Quem disse que a programação não é para meninas?

Tutorial online junta personagens da Disney e ciências de computação.

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Daniel Rocha

Segundo estudos recentes, o mundo da tecnologia continua ser maioritariamente masculino. Por exemplo, no Google 70% dos funcionários são homens, a mesma percentagem indicada pela Apple. No Facebook essa percentagem é de 69% e no Yahoo 67%.

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Segundo estudos recentes, o mundo da tecnologia continua ser maioritariamente masculino. Por exemplo, no Google 70% dos funcionários são homens, a mesma percentagem indicada pela Apple. No Facebook essa percentagem é de 69% e no Yahoo 67%.

A ideia do projecto da Code.org é que essa tendência seja substituída nos próximos anos por um equilíbrio de géneros nas empresas tecnológicas. Para isso há que incentivar o sexo feminino a interessar-se pelas ciências de computação e quanto mais cedo melhor, daí a aula online ser dirigida às meninas. Mas apesar das personagens serem cor-de-rosa, isso não deve impedir os rapazes de experimentarem também.

Através da programação informática os mais pequenos deverão conseguir criar flocos de neve e padrões no gelo, onde no final Elsa e Anna deverão patinar num cenário de Inverno com toque de país das maravilhas, ao estilo Disney.

Os tutoriais da Code.org existem desde 2012 e já chegaram a 62 mil salas de aula nos Estados Unidos em dois anos, através de uma estreita colaboração com os professores e direcções escolares.

Além da Code.org, outras organizações tentam levar as ciências de computação até às escolas e principalmente até às alunas, como indica a CNN. É o caso da Black Girls CODE, que organiza eventos de tecnologia como hackathons para meninas de comunidades carenciadas, através de eventos onde a tecnologia domina. Também a Girls Who Code tem já um longo currículo a levar alunos a aulas de programação em empresas como o Google, Twitter ou eBay.