A "NOS não precisa de consolidação", defende Miguel Almeida

Presidente executivo da operadora detida pela Sonaecom e por Isabel dos Santos diz que a empresa tem projecto próprio e não precisa de comprar activos ou aliar-se a outras para crescer.

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A Nos é controlada pela ZOPT, sociedade partilhada pela Sonae e pela empresária angolana José Maria Ferreira/Arquivo

Quer no debate, quer depois à margem do evento, Miguel Almeida foi questionado sobre o interesse de Isabel dos Santos na PT SGPS, já que a empresária angolana, através da Terra Peregrin, lançou uma Oferta Pública de Aquisição sobre a empresa portuguesa. Por outro lado, a empresária detém ao mesmo tempo metade do capital da ZOPT, veículo que detém 50,1% da NOS.

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Quer no debate, quer depois à margem do evento, Miguel Almeida foi questionado sobre o interesse de Isabel dos Santos na PT SGPS, já que a empresária angolana, através da Terra Peregrin, lançou uma Oferta Pública de Aquisição sobre a empresa portuguesa. Por outro lado, a empresária detém ao mesmo tempo metade do capital da ZOPT, veículo que detém 50,1% da NOS.

"Não faço quaisquer comentários à acção dos meus accionistas, seria uma falta de respeito", disse Miguel Almeida à margem do evento.

Já sobre a eventual venda da PT Portugal pela brasileira Oi, Miguel Almeida afirmou não ver "qual é o problema da cor do dinheiro ou da nacionalidade dos accionistas".

"A PT Portugal, empresa operacional, é uma grande empresa, é líder de mercado, independentemente dos accionistas continuará a ser uma grande empresa. É verdade que não tem o centro de decisão em Portugal, ao contrário da NOS, mas também não creio que isso seja um enorme drama", afirmou.

Além disso, o presidente executivo da NOS lembrou ainda que se se recuar algum tempo, o capital da PT "tinha de tudo, espanhóis, mexicanos e nesse sentido não era uma empresa portuguesa".