Comissão Europeia dá luz verde à fusão da Chiquita com a Fyffes

As duas companhias vão controlar 18,7% do mercado mundial da banana.

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Bruxelas autoriza fusão, mas põe condições

O acordo para a fusão sai, no entanto, acompanhado de algumas condições que as companhias terão que respeitar na próxima década. Entre elas, estão a suspensão de cláusulas de exclusividade que as duas empresas têm com grupos transportadores e a obrigatoriedade de fornecer serviços a concorrentes suas no mercado da banana.

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O acordo para a fusão sai, no entanto, acompanhado de algumas condições que as companhias terão que respeitar na próxima década. Entre elas, estão a suspensão de cláusulas de exclusividade que as duas empresas têm com grupos transportadores e a obrigatoriedade de fornecer serviços a concorrentes suas no mercado da banana.

Apesar de a operação de concentração da Chiquita com a Fyffes criar um gigante que passará a dominar 18,7% do mercado mundial da banana, a Comissão Europeia considera que não há o perigo de a concorrência no sector ser afectada. Bruxelas entende que as duas empresas estão a perder posições nos portos do Norte e que está a surgir um número crescente de outros actores no mercado bananeiro. Em defesa da posição assumida, alega, ainda, que o mercado está em evolução permanente, com as cadeias de supermercados a assumirem um protagonismo maior através das suas próprias marcas de banana.

A operação, vista com maus olhos por dois importantes grupos brasileiros, vai criar uma companhia que assumirá um volume de negócios anual de cerca de 4500 milhões de euros.