Klizan continua a sobreviver em Pequim

O eslovaco eliminou Rafael Nadal que regressou esta semana à competição

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Nadal ficou prematuramente pelo caminho no Open da China Jason Lee/Reuters

“Penso que o meu ténis está óptimo, agora, Penso que posso ganhar qualquer um no circuito. Para mim, esta foi a melhor noite da minha vida, estou muito contente por bater 'Rafa'; é uma lenda. Estou muito orgulhoso, é a minha primeira meia-final num torneio ATP 500”, afirmou Klizan, após vencer, por 6-7 (7/9), 6-4 e 6-3. Nadal (2.º ATP) não perdia com um adversário vindo do <i>qualifiying</i> desde que foi derrotado pelo francês Julien Benneteau, em Lyon, no ano de 2004, mas acabou por acusar as mais de 12 semanas sem competir, devido à lesão no pulso direito.

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“Penso que o meu ténis está óptimo, agora, Penso que posso ganhar qualquer um no circuito. Para mim, esta foi a melhor noite da minha vida, estou muito contente por bater 'Rafa'; é uma lenda. Estou muito orgulhoso, é a minha primeira meia-final num torneio ATP 500”, afirmou Klizan, após vencer, por 6-7 (7/9), 6-4 e 6-3. Nadal (2.º ATP) não perdia com um adversário vindo do <i>qualifiying</i> desde que foi derrotado pelo francês Julien Benneteau, em Lyon, no ano de 2004, mas acabou por acusar as mais de 12 semanas sem competir, devido à lesão no pulso direito.

Klizan chegou a servir para fechar o set inicial, a 5-4, mas o espanhol recuperou para ganhar o tie-break. Nadal parecia ter tomado o controlo do encontro quando fez o break para 2-1, mas o eslovaco igualou a 4-4 antes de obter novo break, no décimo jogo, e fechar a partida. Nadal voltou a adiantar-se e serviu a 3-2, mas o eslovaco de 25 anos elevou o nível de jogo e ganhou 16 dos últimos 18 pontos.

Nas meias-finais, Klizan defronta o checo Tomas Berdych (6.º ATP), que continua à procura de garantir um lugar no Masters de Londres. Nesta sexta-feira, Berdych venceu, por 6-1, 6-4, o norte-americano John Isner (15.º), seu parceiro de pares em Pequim.

Na outra meia-final, Novak Djokovic vai protagonizar o 22.º episódio da rivalidade com Andy Murray. O líder do ranking dominou Grigor Dimitrov 810.º), por 6-2, 6-4, apesar de o búlgaro ter salvo dois match-points, a 2-5. “As condições de jogo estavam lentas devido ao tempo, o que se adaptou melhor ao meu estilo de jogo”, reconheceu Djokovic.

Murray (11.º), que só ganhou oito dos 21 duelos com o sérvio, dominou o croata Marin Cilic (9.º), num encontro que terminou com os parciais de 6-1, 6-4 e onde o escocês anulou os cinco break-points que enfrentou. Murray também ainda não conseguiu assegurar um lugar no Masters.