A festa termina a 26 de Outubro. Até lá, o ambiente no Palácio vai recriar o dos mercados tradicionais do Porto, de outros produtos, como legumes ou peixe. Mas em vez de caixotes de fruta, por exemplo, haverá dois mil metros quadrados de caixas e cestos com livros para todos os gostos: romance, banda desenhada, livros técnicos, gastronomia, fotografia, livros infantis e juvenis. Vendidos à unidade, e não ao peso, claro.

A festa termina a 26 de Outubro. Até lá, o ambiente no Palácio vai recriar o dos mercados tradicionais do Porto, de outros produtos, como legumes ou peixe. Mas em vez de caixotes de fruta, por exemplo, haverá dois mil metros quadrados de caixas e cestos com livros para todos os gostos: romance, banda desenhada, livros técnicos, gastronomia, fotografia, livros infantis e juvenis. Vendidos à unidade, e não ao peso, claro.

O porta-voz da organização do evento explicou ao PÚBLICO que o local e a data desta iniciativa procuram aproveitar o balanço do sucesso da Feira do Livro que este ano foi organizada pelo município e se instalou precisamente no Palácio, transformado numa espécie de “Casa do Livro” do Porto.

O Mercado do Livro, que já teve vários nomes e foi acontecendo noutros pontos da cidade ao longo dos seus 21 anos – começou, não muito longe, no centro comercial Cristal Park – deverá estabelecer-se na nova localização, para prolongar o ambiente gerado pela Feira, sem medo de apanhar um público saturado por tanta oferta em dois meses consecutivos. A ideia é “ir ao encontro das pessoas que antecipam as compras de Natal”, assinala Francisco Madruga.  

Paralelamente, no Mercado do Livro também será possível visitar a exposição de fotografia “Os Mercados do Porto”, organizada por Sérgio Jaques, contando com imagens históricas, guardadas no arquivo municipal, da autoria de diversos fotógrafos, abordando o mercado da Ribeira, o Mercado Ferreira Borges, o Mercado do Peixe, o Mercado do Bom Sucesso, o Mercado da Foz e o inevitável Mercado do Bolhão.