Armas gananciosas vindas de Portugal

Tio Atum foi co-fundado por Miguel Rafael, um "game designer" com experiência na Game Invest e Miniclip, e tal como nome indica, a sua equipa tem orgulho nas suas raízes portuguesas

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Há relativamente pouco tempo no Microsoft Game Dev um dos jogos que estava a ser demonstrado chamou-me imediatamente a atenção. Um “run and gun action game” que me pareceu familiar, senão mesmo relacionado com grandes clássicos como Contra, ou Mega Man. Vi o jogo aproximei-me, mas, estava muita gente, por isso dei uma volta. Voltei, continuava cheio, mas, não desisti. Finalmente provavelmente à sexta vez, lá consegui jogar, e... que promessa. Confesso, mesmo assim, naquele dia ainda voltei mais três vezes para puder jogar mais um bocado. O jogo chama-se Greedy Guns e está a ser produzido pelo estúdio Tio Atum.

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Há relativamente pouco tempo no Microsoft Game Dev um dos jogos que estava a ser demonstrado chamou-me imediatamente a atenção. Um “run and gun action game” que me pareceu familiar, senão mesmo relacionado com grandes clássicos como Contra, ou Mega Man. Vi o jogo aproximei-me, mas, estava muita gente, por isso dei uma volta. Voltei, continuava cheio, mas, não desisti. Finalmente provavelmente à sexta vez, lá consegui jogar, e... que promessa. Confesso, mesmo assim, naquele dia ainda voltei mais três vezes para puder jogar mais um bocado. O jogo chama-se Greedy Guns e está a ser produzido pelo estúdio Tio Atum.

Tio Atum foi co-fundado por Miguel Rafael, um game designer com experiência na Game Invest e Miniclip, e tal como nome indica, a sua equipa tem orgulho nas suas raízes portuguesas. Aliás, segundo Rafael, a ideia inicial foi sempre ter um nome puramente lusitano que um estrangeiro conseguisse pronunciá-lo e por isso evitaram-se usar “ç”, “lh”, ou “ã”. Da mesma forma que Rovio (produtora do Angry Birds) é um termo finlandês, mas consegue ter pronúncia em quase todas as línguas. E é neste misto de ideias que surge o nome “Tio Atum”.

Mas, não se pense que esta é uma empresa nova. Já tem mais de 6 jogos disponíveis nas diferentes lojas virtuais, alguns com mais de 1 milhão de downloads. Como me disseram naquele dia, “não estamos ricos, mas também não passamos fome”.

De acordo como o que me explicaram, Greedy Guns tem evidentemente algo de Contra, mas também de Metroidvania. O jogador, ou jogadores em co-op, têm de explorar um mundo alienígena, em que todo o que mexe leva com um, ou vários balázios (o costume nestes jogos), mas é também necessário explorar o cenário, voltando muitas vezes às áreas inicialmente restritas que são desbloqueadas conforme o progresso. Ou seja, ora aqui está um título para se tornar no clássico “vou só jogar mais meia-hora”, e quando olho para o relógio são 4h da manhã.

É este tipo de videojogo, juntamente com Hush, Quest of Dungeons, Inspector Zé e robot palhaço, Smash it! Adventures, Zez, Stringz, Cosmonaut, Johnny Scraps, entre muitos outros, me faz acreditar que a indústria portuguesa está a evoluir na direcção certa.

Quanto ao lançamento do Greedy Guns, desde esta conferência sempre que encontro alguém do Tio Atum, a minha questão é sempre a mesma, “quando é que isso está pronto?”. A resposta “brevemente, muito brevemente”, têm me deixado em pulgas. Até lá resta-me aguardar e aproveitar para dormir, porque um dia, já sei que não vou conseguir.