Semedo considera que novo modelo de liderança do BE não retira responsabilidade a coordenadores

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"Acho que não houve no Bloco, ao longo dos últimos dois anos, um nº 1 e um nº 2, houve dois números 1. E assim continuará a ser. Essa diferenciação de funções manterá a mesma responsabilidade em ambos os coordenadores, com funções diferentes. Apenas não faremos as mesmas coisas, como fizemos ao longo dos últimos dois anos", esclareceu esta terça-feira João Semedo no Porto, à margem de uma reunião sobre o salário mínimo nacional.

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"Acho que não houve no Bloco, ao longo dos últimos dois anos, um nº 1 e um nº 2, houve dois números 1. E assim continuará a ser. Essa diferenciação de funções manterá a mesma responsabilidade em ambos os coordenadores, com funções diferentes. Apenas não faremos as mesmas coisas, como fizemos ao longo dos últimos dois anos", esclareceu esta terça-feira João Semedo no Porto, à margem de uma reunião sobre o salário mínimo nacional.

Semedo, que divide a coordenação do BE com Catarina Martins, admitiu não poder substituir-se à decisão de "muitos delegados" na convenção do partido, em Novembro, mas vincou que a perspectiva da direcção "não é de acabar com o modelo actual de uma coordenação paritária e a dois". "Faremos cada um as suas coisas. Naturalmente algumas funções serão comuns, mas faremos uma adaptação do modelo àquilo que aprendemos nestes dois anos", vincou.

Semedo notou que, "à luz da experiência" tida por ele, por Catarina Martins e pela direcção do BE, "vale a pena manter o modelo mas adaptá-lo, no sentido de dar a cada um dos coordenadores, no quadro da mesma responsabilidade, funções diferentes a um e a outro". "É isso que estamos a pensar fazer, mantendo o modelo", assegurou.

Questionado sobre detalhes da diferenciação de funções referida, Semedo remeteu detalhes para "breve". "Uma diferenciação de funções implica sobretudo a ideia de que os dois coordenadores não façam exactamente a mesma coisa. Em breve esclareceremos como pensamos organizar e criar essa diferença de funções com todo o detalhe e transparência", garantiu.

"Não posso substituir-me à decisão que, na convenção, muitos delegados vão tomar sobre isso. Mas, na minha opinião e a proposta que iremos apresentar, não é de acabar com o modelo actual de uma coordenação paritária e a dois", esclareceu o coordenador do BE.