"Os espaços públicos deviam ser livres para a intervenção"

No dia em que o P3 comemora três anos pedimos a algumas pessoas que fossem o génio da lâmpada e apresentassem desejos de futuro. Miguel ±MAISMENOS± Januário já fez o funeral de Portugal, mas ainda acredita num "espaço público mais rico"

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Luís Octávio Costa

Os meus desejos são simples, mas acredito que possam ser pertinentes para uma mudança de mentalidades, para uma evolução social e do conhecimento, direccionando a sociedade para o esclarecimento, inter-relacionando-se entre si.

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Os meus desejos são simples, mas acredito que possam ser pertinentes para uma mudança de mentalidades, para uma evolução social e do conhecimento, direccionando a sociedade para o esclarecimento, inter-relacionando-se entre si.

Se todos os espaços abandonados e suportes publicitários das cidades servissem livremente para a intervenção, teriamos uma maior informação, mais conhecimento vindo de fontes livres, desligada de intenções corporativas e/ou interesses económicos e políticos, como acontece com os media.

Se a população fosse, nesse sentido, mais activa, seria mais informada no todo, o espaço público mais rico, com mais diálogo e opinião, ao serviço e à disposição de todos, servindo a população.

O espaço público, livre da exclusividade da publicidade e interesses privados, preenchido de ideias, de projectos sociais e de manifestações artísticas iria enriquecer os indivíduos e, à disposição de todos, funcionaria como um motor para uma sociedade mais educada e aberta, mais livre e justa.