Gil Vicente foi o adversário ideal para o Sporting regressar aos triunfos

"Leões" marcaram tantos golos neste domingo (0-4) como nos quatro jogos anteriores na Liga.

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Foto: Catarina Morais/AFP

Sabia-se que o Gil Vicente partia para este jogo debilitado — os castigos da dupla de centrais habitual obrigaram José Mota a improvisar no eixo da defesa, adaptando o antigo defesa-esquerdo do Sporting, Evaldo, que fez dupla com outro jogador com passado sportinguista, Gladstone —, mas teve ainda que debater-se com outra contrariedade nos momentos iniciais do encontro, quando o trinco Luan esteve longos minutos fora de campo a estancar uma hemorragia.

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Sabia-se que o Gil Vicente partia para este jogo debilitado — os castigos da dupla de centrais habitual obrigaram José Mota a improvisar no eixo da defesa, adaptando o antigo defesa-esquerdo do Sporting, Evaldo, que fez dupla com outro jogador com passado sportinguista, Gladstone —, mas teve ainda que debater-se com outra contrariedade nos momentos iniciais do encontro, quando o trinco Luan esteve longos minutos fora de campo a estancar uma hemorragia.

O Sporting aproveitou a ferida aberta na estrutura defensiva do adversário e chegou a uma vantagem de dois golos nesse período, ainda no primeiro quarto de hora do jogo. Os dois golos têm semelhanças — aproveitando a desorganização do Gil Vicente à frente da sua defesa — e um mesmo protagonista: Adrien Silva. Em Barcelos, o médio recuperou a influência que teve no ano passado. Aos 9’, abriu o activo, com um remate forte de meia distância. Dois minutos volvidos, combinou de forma primorosa com Nani (assistência de calcanhar) e o extremo rematou forte e colocado, à entrada da área, para o canto inferior da baliza.

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A formação lisboeta continuou a mandar no jogo e, antes do intervalo, podia ter aumentado a vantagem. Aos 25’, Slimani, isolado por um grande passe de ruptura de João Mário, não conseguiu bater o guarda-redes Adriano. O erro terá servido para o argelino aprender, já que, aos 70’, voltou a receber um passe de luxo do jovem médio — que fez uma excelente exibição na sua estreia a titular pela equipa principal do clube de Alvalade — e, desta vez, bateu para o fundo da baliza gilista.

O Gil Vicente tinha melhorado no início da segunda parte, especialmente com a entrada de Diogo Viana, mas nunca conseguiu criar situações de perigo junto da baliza de Rui Patrício. Face às facilidades, o Sporting pôde fazer a gestão física da equipa a partir dos 60’ (primeiro William deu lugar a Rosell, depois Carrillo e Montero entraram para os lugares de Capel e Slimani). Mesmo em poupança, os sportinguistas selaram a goleada a seis minutos do fim, num rápido contra-ataque, conduzido por João Mário e concluído por Carrillo, que só teve de encostar, já dentro da pequena área.
 

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