O jogo confirmou que os milhões e o currículo fazem quase sempre a diferença. Com uma equipa muito experiente nos palcos europeus e com qualidade suficiente no plantel para prescindir de Miguel Veloso a titular, o Dínamo de Kiev, treinado por Serhiy Rebrov abdicou de uma das suas armas preferidas (o contra-ataque) e desde o primeiro minuto que assumiu o controlo do jogo.

O jogo confirmou que os milhões e o currículo fazem quase sempre a diferença. Com uma equipa muito experiente nos palcos europeus e com qualidade suficiente no plantel para prescindir de Miguel Veloso a titular, o Dínamo de Kiev, treinado por Serhiy Rebrov abdicou de uma das suas armas preferidas (o contra-ataque) e desde o primeiro minuto que assumiu o controlo do jogo.

Conhecedores da inexperiência do rival, os ucranianos apostaram em resolver rapidamente a questão e com Andriy Yarmolenko no comando, arrumaram a questão num ápice. Aos 20’, o capitão do Dínamo Kiev, com a classe que lhe é reconhecida, rematou em arco de fora da área e bateu pela primeira vez Cássio. Cinco minutos depois, foi a vez do franco-marroquino Younès Belhanda rematar de fora da área e fazer o segundo golo da partida.

Com um duelo frente ao rival Shakhtar Donetsk agendado para o início da próxima semana, o Dínamo tirou o pé do acelerador e começou a gerir o jogo. Sem Hassan, que surpreendentemente ficou sentado no banco, o Rio Ave mostrava-se, no entanto, sem argumentos ofensivos e apenas após o intervalo, com o vento a favor da equipa de Vila do Conde, a bola começou a rondar com algum perigo a baliza defendida por Rybka.

Uma ameaça de Tarantini ainda fez os adeptos vila-condenses acreditarem, mas pouco depois de Miguel Veloso entrar em campo, o Dínamo acabou com as dúvidas: aos 70’, Belhanda rematou de fora da área, Cássio não segurou e Artem Kravets, o melhor marcador da equipa de Kiev no campeonato, fixou o resultado final.