Um ano de campanha

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, deixa transpirar slogans que soam a um pedido de perdão à classe média pelos duros anos do Governo que integra – ele pede “moderação” no IRS como um sinal de recompensa pelo esforço da classe média e de valorização da economia. Mas Portas não está só: o partido hoje bicéfalo que hoje aspira a disputar a vitória em 2015 empenha-se em multiplicar promessas (António Costa quer o salário mínimo em 522 euros) ou em travar a vaga populista de Marinho Pinto prometendo (António José Seguro) acabar com “a corte instalada” numa “certa Lisboa”. Com condescendência, podem considerar-se estas estratégias como exercícios de aquecimento para o que aí vem. O problema é que se a um ano de distância o clima eleitoralista é assim tão intenso, o que acontecerá quando chegar o verdadeiro momento da campanha eleitoral?

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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, deixa transpirar slogans que soam a um pedido de perdão à classe média pelos duros anos do Governo que integra – ele pede “moderação” no IRS como um sinal de recompensa pelo esforço da classe média e de valorização da economia. Mas Portas não está só: o partido hoje bicéfalo que hoje aspira a disputar a vitória em 2015 empenha-se em multiplicar promessas (António Costa quer o salário mínimo em 522 euros) ou em travar a vaga populista de Marinho Pinto prometendo (António José Seguro) acabar com “a corte instalada” numa “certa Lisboa”. Com condescendência, podem considerar-se estas estratégias como exercícios de aquecimento para o que aí vem. O problema é que se a um ano de distância o clima eleitoralista é assim tão intenso, o que acontecerá quando chegar o verdadeiro momento da campanha eleitoral?