Agrafos na maçã

Os teclados da Apple só duram, graciosamente, nove meses.

Recebi um mail de fazer chorar de um desses empregados. O meu amigo Bruno Nogueira apreciou a crónica, por ter sido tão descaradamente pessoal. Pois, amigo Bruno: aqui vou eu outra vez. É segunda-feira e a gente tem mais que fazer. Mas não: nunca.

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Recebi um mail de fazer chorar de um desses empregados. O meu amigo Bruno Nogueira apreciou a crónica, por ter sido tão descaradamente pessoal. Pois, amigo Bruno: aqui vou eu outra vez. É segunda-feira e a gente tem mais que fazer. Mas não: nunca.

Desde que morreu Steve Jobs que as coisas não têm andado as mesmas. Há relatórios recentes e fidedignos que acusam os updates dos iPhones e outros maciquídeos de os atrasar e os incapacitar, levando os proprietários a comprar versões mais novas dos equipamentos de que não precisariam, caso conseguissem guardar o juízo que já tinham.

Seja como for, até mesmo antes de morrer Steve Jobs, os teclados da Apple nunca duraram mais de nove meses. Este – novo, trocado hoje pela Staples – é maravilhoso por ser recém-nascido mas não durará até ao próximo Verão.

Durante um ano tive vergonha de voltar ao (afinal sempre) maravilhoso Staples de Alcabideche, com medo que me agradecessem a verdade absoluta que escrevi sobre eles.

Nada disso. Como a boa empresa que são – com bons preços e, sobretudo, boas práticas –, levaram apenas cinco minutos a dar-me um teclado novo, por nada. Acrescido de uma garantia de mais 12 meses.

Os teclados da Apple só duram, graciosamente, nove meses. Mas é a Staples que paga a factura. Para nosso bem. Com juros – e para sempre.