Obras começam junto ao Clube Fluvial Portuense

A intervenção vai durar seis meses e servirá para reforçar uma galeria subterrânea, por forma a acabar com os aluimentos de terras.

“A obra, da responsabilidade das Águas do Porto, destina-se a reforçar toda a estrutura da galeria da ribeira desde a zona do colapso, junto ao Fluvial, até à sua foz no rio Douro, mantendo todas as árvores existentes e sem criar complicações acrescidas à circulação automóvel”, indicou a autarquia numa nota escrita enviada à Lusa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“A obra, da responsabilidade das Águas do Porto, destina-se a reforçar toda a estrutura da galeria da ribeira desde a zona do colapso, junto ao Fluvial, até à sua foz no rio Douro, mantendo todas as árvores existentes e sem criar complicações acrescidas à circulação automóvel”, indicou a autarquia numa nota escrita enviada à Lusa.

Com um prazo previsto de “seis meses”, a empreitada está avaliada em 460 mil euros e começou a ser planeada em Fevereiro, com as primeiras vistorias “às condições estruturais da galeria” a revelar “resultados muito preocupantes”, acrescenta a câmara.

Apesar do inverno chuvoso, os aluimentos na rua D. Pedro de Menezes eram recorrentes, revelando um problema “estrutural” relacionado com a Ribeira da Granja, um curso de água subterrâneo e entubado que atravessa aquele local, indicou fonte da autarquia. “Por essa razão, não se optou por reparar apenas a zona afectada, uma vez que existia o risco de uma nova ruptura”, justifica o município.

Assim, foi elaborado “o projecto de reforço para toda a galeria (com cerca de 200 metros)”, avaliado pelo Instituto de Construção da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que acompanhará a execução dos trabalhos.
“O colapso ocorreu em Setembro e seguiu-se à reparação de um outro na proximidade”, descreve o município, acrescentando que o concurso público da empreitada foi lançado em Maio.

Fonte camarária esclareceu que “a zona tem problemas estruturais que a câmara entendeu que tinham de ser resolvidos de forma estrutural”, pelo que foi feito um “estudo profundo, quer a nível hidráulico, quer geológico, para definir qual a obra mais adequada”.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse na assembleia municipal de Abril que a situação estaria “resolvida até ao fim do ano”, indicando que a autarquia lançaria em Maio um “concurso público” para a realização das obras avaliadas em cerca de “350 mil euros”.