Ao volante de um Fórmula 1, mas sem carta de condução
Com 17 anos, Max Verstappen vai integrar a Toro Rosso no Mundial de F1 do próximo ano.
Aos 17 anos, Verstappen não tem sequer a carta de condução, mas isso não o vai impedir de entrar para a história da mais importante competição motorizada do mundo.
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Aos 17 anos, Verstappen não tem sequer a carta de condução, mas isso não o vai impedir de entrar para a história da mais importante competição motorizada do mundo.
Para que possa integrar a Toro Rosso, o jovem vai ter ainda que fazer “um teste de 300 quilómetros” ao volante de um carro de Fórmula 1 e irá “trabalhar intensivamente num simulador”, explicou o conselheiro especial da Red Bull Racing, Helmut Marko. Só após esse teste é que lhe será concedida a super licença da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Nada que faça tremer Verstappen, que segue as pisadas do pai, também ele um antigo piloto de Fórmula 1. Actualmente, o corredor faz carreira na F3 Euroseries, onde conseguiu oito vitórias na época de estreia e, a duas etapas do final, se encontra no segundo lugar da classificação.
Há um ano, o jovem corria ainda em karts e por isso está habituado a subidas meteóricas. “Julgo que o passo maior a dar foi aquele entre o karting e a F3”, disse Verstappen à BBC. “Acho que entre a F3 e a F1, o passo será menor.”
Quando estiver ao volante de um Toro Rosso, o holandês irá destronar o espanhol Jaime Alguersuari, que em 2009, na mesma equipa, disputou o seu primeiro Grande Prémio aos 19 anos e quatro meses.
Na equipa secundária da Red Bull, Verstappen vai juntar-se a outro jovem piloto, o russo Daniil Kyvat, de 20 anos. O francês Jean-Eric Vergne vai ser o “sacrificado” para dar lugar ao holandês.
“Consideramos o Max como um dos pilotos jovens mais talentosos da nova geração e pensamos que ele tem a maturidade e a força mental necessárias para ser bem-sucedido”, afirmou à AFP o director da Toro Rosso, Franz Tost.
Verstappen foi descoberto através do Red Bull Junior Program que tenta encontrar as melhores jovens promessas do automobilismo.
Caso a experiência na Toro Rosso seja positiva, o passo seguinte poderá ser a promoção à equipa principal da Red Bull, à semelhança do percurso de Sebastian Vettel. O alemão integrou em 2007 a Toro Rosso e dois anos depois já estava na Red Bull, onde conseguiu quatro títulos mundiais.