Deslizamento de terras nas barreiras de Santarém desaloja quatro pessoas e corta estrada

“Não há perdas humanas a lamentar, uma vez que à hora do deslizamento não circulava ninguém na estrada”, sublinha comunicado da câmara municipal

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A instabilidade das encostas é um problema recorrente em Santarém (foto de arquivo) Luís Ramos

“Não há perdas humanas a lamentar, uma vez que à hora do deslizamento não circulava ninguém na estrada”, sublinha a Câmara de Santarém em comunicado, adiantando que já contactou o Governo no sentido de serem tomadas medidas urgentes de estabilização das barreiras – nome dado às encostas – que rodeiam o planalto de Santarém. Esta é uma reivindicação antiga dos autarcas e dos deputados escalabitanos, mas os últimos governos têm feito depender eventuais intervenções da canalização de mais fundos comunitários para este fim.

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“Não há perdas humanas a lamentar, uma vez que à hora do deslizamento não circulava ninguém na estrada”, sublinha a Câmara de Santarém em comunicado, adiantando que já contactou o Governo no sentido de serem tomadas medidas urgentes de estabilização das barreiras – nome dado às encostas – que rodeiam o planalto de Santarém. Esta é uma reivindicação antiga dos autarcas e dos deputados escalabitanos, mas os últimos governos têm feito depender eventuais intervenções da canalização de mais fundos comunitários para este fim.

Técnicos da Câmara de Santarém, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e da Estradas de Portugal concluíram este sábado que “não estão reunidas condições mínimas de segurança para a circulação de veículos” naquele troço da EN 114. Na próxima segunda-feira, os representantes destas três entidades voltam a reunir no local para reavaliar a situação.

“Tal como o município tem vindo a alertar ao longo do tempo, a instabilidade das encostas veio, mais uma vez, a confirmar-se”, refere ainda a autarquia, que solicitou novamente ao Governo que, com “urgência”, tome “medidas concretas que levem à execução das obras contidas no plano global de estabilização das encostas de Santarém, cujo projecto se encontra aprovado há mais de dois anos, sem que as entidades competentes tomem a situação como séria e ajam em conformidade”.