Sector do calçado criou 1000 empregos no último ano e meio

Indústria prevê criar mais 300 postos de trabalho até ao final do ano.

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Os especialistas assinalam que há ainda um grande potencial de inovação, mesmo em sectores tradicionais, como o calçado Rui Farinha

Até ao final do ano, associação admite que sejam criados mais 300 postos de trabalho, muitos deles no interior do país.

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Até ao final do ano, associação admite que sejam criados mais 300 postos de trabalho, muitos deles no interior do país.

Segundo os dados do gabinete de estudos da associação, o sector de calçado empregava, no final de 2013, 35.044 colaboradores, mais 420 do que no ano anterior (34.624).

“Já em 2014, centenas de novos postos de trabalho terão sido criados”, revela a associação num comunicado, citando o exemplo da multinacional Ecco, que” nos últimos meses criou 600 pos­tos de trabalho e outros 300 serão criados até final do ano”. A Ara também criou 50 postos de trabalho em Seia, refere o comunicado.

“Con­frontadas com a escassez de mão-de-obra nas zonas de forte concentração da indús­tria de calçado, várias empresas estão a investir no interior do país e, dessa forma, a contribuir para um maior desenvolvimento de locais tradicio­nalmente menos desenvolvidos”, destaca a APICCAPS.

Depois de Castelo de Paiva, Cabeceiras de Bastos, Celorico de Bastos e Paredes de Coura, o sector investe agora em Cinfães.