Ainda não será o momento de soar o alarme ou de se entrar em pânico. Os jogos de pré-época servem para isso mesmo, para se experimentar soluções e identificar lacunas. No “onze” que Jorge Jesus apresentou frente ao campeão holandês sete vinham da época passada, mas nem todos eram titulares indiscutíveis, mais três reforços (Benito, César e Talisca) e um regressado (Sidnei). No banco faltavam alguns dos novos (Vítor Andrade, Candeias e Luís Felipe), mas estavam lá as novidades mais recentes, Eliseu e Bebé.

Ainda não será o momento de soar o alarme ou de se entrar em pânico. Os jogos de pré-época servem para isso mesmo, para se experimentar soluções e identificar lacunas. No “onze” que Jorge Jesus apresentou frente ao campeão holandês sete vinham da época passada, mas nem todos eram titulares indiscutíveis, mais três reforços (Benito, César e Talisca) e um regressado (Sidnei). No banco faltavam alguns dos novos (Vítor Andrade, Candeias e Luís Felipe), mas estavam lá as novidades mais recentes, Eliseu e Bebé.

O Ajax mostrou que está numa fase mais adiantada da preparação, melhor na condição física e na circulação de bola. Rondou várias vezes a baliza de Artur (Milik e Kishna mostraram qualidade), mas as melhores oportunidades de golo foram do Benfica.

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NOTICIA_POSITIVONEGATIVO

Logo aos 8’, um passe de Talisca desmarcou Gaitán, que ficou frente a frente com Vermeer, mas foi desarmado pelo guardião do Ajax.

Aos 17’, Cardozo esteve perto de inaugurar o marcador aos 17’, após jogada de Lima, mas Vermeer voltou a brilhar na baliza holandesa.

Apesar de alguns fogachos na frente, os verdadeiros pecados desta equipa estão na defesa, em especial no centro da defesa. César e Sidnei parecem uma dupla permeável e foi por culpa dos dois que o Ajax chegou ao golo. Aos 41’, Kishna disputou um lance com César, seguem-se uma série de ressaltos entre os jogadores "encarnados" e a bola voltou aos pés de Kishna, que só teve de a empurrar para a baliza.

Depois de uma primeira parte pouco inspirada, o Benfica melhorou significativamente no segundo tempo, com algumas novidades introduzidas por Jorge Jesus. Ola John e Bebé, em particular, podem ser opções válidas para uma equipa que perdeu dois dos seus melhores avançados da última época (Markovic e Rodrigo), mas ainda é cedo para dizer. O Benfica pressionou, esteve perto do golo várias vezes, mas nunca tão perto como aos 84’, com o árbitro Hugo Miguel a castigar com penálti um toque de Viergever sobre Jara. Só que Jara, no momento da conversão, fez um autêntico passe a Vermeer. E assim o Benfica deixou fugir para o convidado holandês a taça com o nome do maior ídolo da sua história.

Apesar dos sinais de melhoria na segunda parte, as sensações desta pré-época repetiram-se. Jesus já tinha avisado. A reconstrução vai demorar.

Ficha de Jogo

Benfica, 0

Ajax, 1

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa.

Assistência 25.240 espectadores

Benfica Artur (Paulo Lopes, 78’), Maxi Pereira (João Cancelo, 63’), César, Sidnei, Benito (Eliseu, 63’), Salvio (Bebé, 69’), Rúben Amorim (João Teixeira, 46’), Talisca (André Almeida, 75’), Gaitán (Ola John, 46’), Lima (Franco Jara, 46’) e Cardozo (Derley, 46’). Treinador Jorge Jesus.

Ajax Vermeer, Ligeon, Der Hoorn, Moisander, Boilesen, Schone, Viergever, Lucas Andersen, Klaassen, Arek Milik e Kishna (Sheraldo Becker, 88’). Treinador Frank de Boer.

Árbitro Hugo Miguel (Lisboa)

Cartões amarelos Gaitán (15')

Golos Kishna (40')