Lucros da Impresa e da SIC sobem no primeiro semestre

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Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa Foto: Enric Vives-Rubio

De acordo com informação enviada à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o grupo fundado por Francisco Pinto Balsemão viu as receitas subirem 6,2 por cento para 119,3 milhões de euros, mas os custos operacionais também aumentaram 4,9% para 102,9 milhões. Porque foi feita a reposição de 10% nos vencimentos dos quadros do grupo e foi lançado o novo canal SIC Caras.

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De acordo com informação enviada à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o grupo fundado por Francisco Pinto Balsemão viu as receitas subirem 6,2 por cento para 119,3 milhões de euros, mas os custos operacionais também aumentaram 4,9% para 102,9 milhões. Porque foi feita a reposição de 10% nos vencimentos dos quadros do grupo e foi lançado o novo canal SIC Caras.

O grupo aumentou também o EBITDA (resultados antes de impostos) em 15,2% para 16,4 milhões, cifrando-se a margem em 13,7% quando há um ano era de 12,7%.

Para a evolução positiva das receitas contribuiu a subida da facturação publicitária em 6,3%, de 55,7 para 59,2 milhões de euros – 46,3 milhões referem-se à televisão, que cresceu 10,1% -, e também um ligeiro aumento da receita vinda da subscrição de canais (1,1%), de 22,3 para 22,5 milhões.

Tendo em conta a tendência descendente nas vendas de jornais e revistas, as receitas da circulação dos títulos do grupo encolheram 9,2% (de 13,5 para 12,3 milhões de euros).

Quanto à dívida do grupo, que se cifrava, em termos líquidos em 201,4 milhões de euros em Junho de 2013, é agora de 191,5 milhões.

Em comunicado enviado à imprensa, Pedro Norton, CEO do grupo realça que a Impresa “conseguiu reduzir este semestre a sua dívida para o valor mais baixo da última década” e que a intenção é apostar na “melhoria dos resultados operacionais e na desalavancagem financeira”.

Apesar de o mercado publicitário – a principal fonte de receitas do grupo - parecer querer melhorar, Pedro Norton mostra-se cauteloso. “Apesar destes bons resultados semestrais continuamos, no entanto, preocupados com uma conjuntura económica instável que não permite ao mercado publicitário recuperar de forma consistente. Prevemos um segundo semestre difícil para o sector dos media, mas continuamos confiantes na melhoria dos nossos resultados líquidos.”