Reclusos incendeiam colchões durante visita da presidente da AR a Paços de Ferreira

Presos atearam fogo a colchões, mas incidente não afectou a visita de Assunção Esteves. Dois guardas ficaram intoxicados e foram transportados pelos bombeiros para o Hospital de Penafiel.

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Os dois feridos estavam a combater as chamas com extintores antes da chegada dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira. “Fomos chamados pelas 14h15 e o fogo foi logo extinto. A nossa operação terminou pelas 15h20”, explicou ao PÚBLICO o 2.º comandante daqueles bombeiros, António Barbosa. A corporação esteve no local com dez elementos apoiados por duas viaturas de combate a fogo e uma ambulância.

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Os dois feridos estavam a combater as chamas com extintores antes da chegada dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira. “Fomos chamados pelas 14h15 e o fogo foi logo extinto. A nossa operação terminou pelas 15h20”, explicou ao PÚBLICO o 2.º comandante daqueles bombeiros, António Barbosa. A corporação esteve no local com dez elementos apoiados por duas viaturas de combate a fogo e uma ambulância.

Apesar de algumas informações darem conta de que o fogo foi ateado por vários reclusos, fonte dos serviços prisionais disse que terá sido, afinal, apenas um recluso, que há muito apresenta problemas de comportamento, o responsável pelo incêndio. A mesma fonte garantiu que o incidente não afectou a visita de Assunção Esteves, que estava acompanhada por elementos da Comissão Parlamentar dos Direitos, Liberdades e Garantias. A acompanhar a visita estava também o director-geral da Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes.

O responsável admitiu que faltam cerca de 700 guardas nas cadeias portuguesas, mas explicou que tal falta só poderá ser colmatada quando o Ministério das Finanças autorizar o lançamento de um concurso para novas contratações.