Putin, Merkel e Obiang ao lado de Dilma na final do Mundial

A final do Mundial vai juntar líderes políticos de todo o mundo.

Foto
Teodoro Obiang Nguema lidera o país desde 1979 REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Ainda não há confirmações oficiais, mas na lista que tem sido avançada pela imprensa brasileira estão presentes, entre outros, Teodoro Obiang, presidente da Guiné-Equatorial desde 1979, o chefe de Estado mais antigo em África, e contra o qual há acusações de corrupção e de violação dos direitos humanos. O Brasil foi, de resto, um dos países que apoiou formalmente a integração da Guiné-Equatorial na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que deverá ocorrer este mês.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ainda não há confirmações oficiais, mas na lista que tem sido avançada pela imprensa brasileira estão presentes, entre outros, Teodoro Obiang, presidente da Guiné-Equatorial desde 1979, o chefe de Estado mais antigo em África, e contra o qual há acusações de corrupção e de violação dos direitos humanos. O Brasil foi, de resto, um dos países que apoiou formalmente a integração da Guiné-Equatorial na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que deverá ocorrer este mês.

Joseph Kabila, presidente da República Democrática do Congo, que em 2001 sucedeu ao seu pai, Laurent-Desiré Kabila, e Ali Bongo Ondimba, que lidera o Gabão desde 2009, também sucedendo ao seu pai, Omar Bongo, também estão convidados para a tribuna de honra do Maracanã.

Os dois chefes de Estado cujas selecções vão estar representadas, Alemanha e Argentina, também devem marcar presença. Para além do presidente alemão, Joachim Gauck, também a chanceler Angela Merkel irá ao Rio para apoiar a Mannschaft, lado a lado com Christina Kirchner, a torcer pela Albiceleste.

Com a agenda apertada deverá chegar o presidente russo, Vladimir Putin, que para além de assistir à partida vai rumar a Fortaleza onde vai decorrer a sétima cimeira dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A presença do líder russo servirá também para uma troca de impressões com Dilma Rousseff sobre o torneio, que em 2018 irá decorrer precisamente na Rússia. O grupo de economias emergentes deverá também ser representado por Jacob Zuma, presidente sul-africano.

Tal como Putin, também o emir do Qatar, Hamad bin al-Thani, vai estar presente já a pensar no torneio que o emirado vai organizar, em 2022.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, o Maracanã vai ainda receber os primeiros-ministros da Holanda, Trinidad e Tobago e da Finlândia, bem como os presidentes do Equador e da Hungria. Está prevista a realização de um almoço oferecido por Rousseff antes do jogo final.