“Esconder [efeitos da crise na saúde]? É de rir”, responde ministro

Paulo Macedo defende que houve um “conjunto de fundos para a saúde sem paralelo nos últimos três anos”.

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Ministro disse que há um longo caminho a percorrer nos Cuidados Continuados. Paulo Pimenta

Em declarações aos jornalistas, difundidas pela Sic Notícias, Paulo Macedo lembrou que ainda recentemente falou sobre os efeitos da crise no sector da saúde no Parlamento e rejeitou as críticas do relatório de Primavera 2014: “Esconder? É de rir. Todos os dias falamos. Se não fosse um assunto tão serio, teria de ser um comentário que merecia alguma ironia. Mas não me merece nenhuma ironia. Só nestes últimos oito dias concretos, reconheci na Assembleia da República mais uma vez aquilo que é evidente para todos: a crise tem consequências negativas na saúde”, disse, acrescentando que tal se deve ao “menor rendimento disponível das pessoas”, ao desemprego e ainda às “situações na área da saúde mental”.

“Essas situações existem e não são, minimamente, escondidas”, sublinhou, frisando ainda que nunca se investiu tanto em saúde como nos últimos três anos. “Temos uma situação que deriva de problemas e de contenção orçamental em que tivemos, na saúde como em qualquer outra área e qualquer português, restrições nestes últimos anos, mas ao mesmo tempo tivemos um conjunto de fundos para a saúde sem paralelo nos últimos três anos”, realçou, admitindo, porém, que é preciso investir “mais na saúde” e em “diversas áreas”, como os recursos humanos, as infra-estruturas e ainda nos comportamentos relacionados com consumo de álcool, tabaco, exercício físico, e nutrição. São áreas “absolutamente decisivas”.

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Em declarações aos jornalistas, difundidas pela Sic Notícias, Paulo Macedo lembrou que ainda recentemente falou sobre os efeitos da crise no sector da saúde no Parlamento e rejeitou as críticas do relatório de Primavera 2014: “Esconder? É de rir. Todos os dias falamos. Se não fosse um assunto tão serio, teria de ser um comentário que merecia alguma ironia. Mas não me merece nenhuma ironia. Só nestes últimos oito dias concretos, reconheci na Assembleia da República mais uma vez aquilo que é evidente para todos: a crise tem consequências negativas na saúde”, disse, acrescentando que tal se deve ao “menor rendimento disponível das pessoas”, ao desemprego e ainda às “situações na área da saúde mental”.

“Essas situações existem e não são, minimamente, escondidas”, sublinhou, frisando ainda que nunca se investiu tanto em saúde como nos últimos três anos. “Temos uma situação que deriva de problemas e de contenção orçamental em que tivemos, na saúde como em qualquer outra área e qualquer português, restrições nestes últimos anos, mas ao mesmo tempo tivemos um conjunto de fundos para a saúde sem paralelo nos últimos três anos”, realçou, admitindo, porém, que é preciso investir “mais na saúde” e em “diversas áreas”, como os recursos humanos, as infra-estruturas e ainda nos comportamentos relacionados com consumo de álcool, tabaco, exercício físico, e nutrição. São áreas “absolutamente decisivas”.