A Piscina Grande

É delicioso estar na piscina, civilizadamente a flutuar, olhando para os longes ali tão perto: o céu azul e a falésia da pata do dinossáurio. Para fazer contraste vai-se para a zona onde caem os pingos de furioso e frio Oceano Atlântico, gritando como crianças quando as ondas são grandes e a catarata é pesada, gelando-nos antes de darmos duas braçadas para voltar à água morna, igual à da Praia Grande e extraída ali perto, mas devidamente filtrada e limpa, sem remover as qualidades oceânicas.

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É delicioso estar na piscina, civilizadamente a flutuar, olhando para os longes ali tão perto: o céu azul e a falésia da pata do dinossáurio. Para fazer contraste vai-se para a zona onde caem os pingos de furioso e frio Oceano Atlântico, gritando como crianças quando as ondas são grandes e a catarata é pesada, gelando-nos antes de darmos duas braçadas para voltar à água morna, igual à da Praia Grande e extraída ali perto, mas devidamente filtrada e limpa, sem remover as qualidades oceânicas.

Depois vamo-nos deitar à frente do muro que nos abriga da nortada e a temperatura sobe logo cinco ou seis graus. Em aquecendo de mais, pimba, volta-se para a piscina. É mais do que um círculo vicioso: facilmente se torna num modo de vida.
Chega-se a casa a tempo de ver a Holanda despachar o jogo e, como quase sempre acontece no futebol (para quem não aprecia) não se perdeu nada. Ganhou-se hora e meia de descanso. E juízo. E vida.<_o3a_p>