Costa Rica continua invicta e confirma trono improvável no grupo D

Roy Hodgson fez alinhar nove caras novas relativamente ao último jogo, mas despediu-se sem qualquer triunfo.

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Ronaldo Schemidt/AFP

Sem qualquer aspiração que não a de se despedir do Brasil com um triunfo, Roy Hodgson operou uma verdadeira revolução no “onze” – relativamente à equipa que começou o jogo com o Uruguai, efectuou nada mais do que nove alterações, restando apenas Gary Cahill e Daniel Sturridge, naquele que foi o segundo “onze” mais jovem em toda a história dos ingleses em Campeonatos do Mundo.

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Sem qualquer aspiração que não a de se despedir do Brasil com um triunfo, Roy Hodgson operou uma verdadeira revolução no “onze” – relativamente à equipa que começou o jogo com o Uruguai, efectuou nada mais do que nove alterações, restando apenas Gary Cahill e Daniel Sturridge, naquele que foi o segundo “onze” mais jovem em toda a história dos ingleses em Campeonatos do Mundo.

Do outro lado, esperava-se que Jorge Luis Pinto fizesse descansar alguns dos seus principais activos (nomeadamente Joel Campbell e Bryan Ruiz), mas o treinador colombiano não alinhou na política de poupanças. Talvez por isso tenha sido para a Costa Rica o sinal mais dos primeiros minutos do jogo e, apesar de a Inglaterra ter conseguido equilibrar a balança, seriam “Los Ticos” a criar a melhor oportunidade de todo o primeiro tempo. Aos 23', na sequência de uma bola parada, o remate de Celso Borges só não acaba dentro da baliza porque Foster, primeiro, e a barra, depois, a impedem de entrar.

No segundo tempo, Hodgson lançou Sterling, que pareceu ter entrado decidido a dar mais velocidade ao jogo. Mas nem as várias combinações que protagonizou com Sturridge, o mais afoito do lado dos ingleses, conseguiram desbloquear o nulo inicial. Aos 65’, Wilshere ainda ofereceu o golo ao avançado do Liverpool, mas este, em condições privilegiadas para inaugurar o marcador, desferiu um remate que falhou a baliza de Keylor Navas por centímetros.

A falta de eficácia inglesa redundou num ponto precioso para a Costa Rica, que, desta forma, terminou a primeira fase invicta e no primeiro lugar do grupo, voltando a mostrar atributos no que à qualidade de jogo diz respeito. Quanto à Inglaterra, despediu-se de um Campeonato do Mundo na fase de grupos pela primeira vez desde 1958. E, a avaliar pelo que diz a imprensa britânica, poderá ter dito adeus a dois dos ícones de uma geração: Frank Lampard e Steven Gerrard. 


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