Pleno da Colômbia com direito a Jackson e a Mondragón

A Colômbia somou a terceira vitória em três jogos, pondo fim à ilusão nipónica. O avançado do FC Porto marcou dois golos.

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Se dividirmos o jogo ao meio, percebemos por que razão o intervalo chegou com o 1-1 no marcador. Nos primeiros 45 minutos, o Japão (com um quarteto ofensivo formado por Honda, Okazaki, Kagawa e Okubo) pressionou muito, rondou a área colombiana e mereceu o golo que caiu já em cima da saída para os balneários, cortesia de Okazaki, avançado do Mainz.

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Se dividirmos o jogo ao meio, percebemos por que razão o intervalo chegou com o 1-1 no marcador. Nos primeiros 45 minutos, o Japão (com um quarteto ofensivo formado por Honda, Okazaki, Kagawa e Okubo) pressionou muito, rondou a área colombiana e mereceu o golo que caiu já em cima da saída para os balneários, cortesia de Okazaki, avançado do Mainz.

Esse cabeceamento oportuno tinha anulado a vantagem oferecida pelo penálti convertido por Cuadrado (a infracção foi assinalada por Pedro Proença após falta sobre Jackson), aos 17’, e reposto alguma justiça no marcador.

Só que o segundo tempo trouxe James Rodríguez de volta à acção. Um ex-jogador do FC Porto substituía um actual (Quintero) e revelar-se-ia decisivo para a estocada final. Primeiro, ao servir Jackson na área, com um toque subtil, devidamente aproveitado (55’) pelo avançado que se estreou a titular neste Mundial — e que promete luta a Gutiérrez. Depois, num lance diferente mas com o mesmo dueto: passe de ruptura de James, finalização a dois tempos de Jackson para um golo de belo efeito (82’).

A festa era amarela, azul e vermelha. O Japão estava mais do que eliminado e no fundo do poço do Grupo C. Mas ainda havia mais confétis para adicionar à festa sul-americana. Aos 85’, David Ospina cedeu a baliza a Mondragón, um senhor do futebol colombiano que cumpriu a 51.ª internacionalização e, mais do que isso, ultrapassou Roger Milla no livro dos recordes dos Mundiais.

Já havia pelo menos duas figuras em campo, que levariam da Arena Pantanal uma história para contar aos netos, mas James Rodríguez também quis fazer das suas. Já não bastavam as duas assistências para golo, aos 89’ decidiu fechar em beleza uma noite de gala da selecção orientada pelo argentino José Pékerman. Entrou com a bola controlada na área japonesa, sentou um defesa e fez um chapéu subtil a Kawashima.

Foi o terceiro golo do atacante do Mónaco neste torneio e apenas a confirmação de um duelo sul-americano nos oitavos-de-final. O senhor que e segue é o Uruguai, a barreira que separa a Colômbia da melhor prestação de sempre em Mundiais.

 

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