Rara baleia branca surge na costa australiana

O animal é considerado o único exemplar em todo o mundo.

Fotogaleria

O animal, uma baleia corcunda e albina, considerada por muitos o único exemplar em todo o mundo, surgiu acompanhada por outras quatro baleias, numa altura em decorre a sua migração anual da Antártica para as águas mais quentes de Queensland, estado do nordeste da Austrália, para acasalarem ou dar à luz os seus filhotes. Estima-se que perto de 15 mil baleias seguiam o mesmo percurso este ano.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O animal, uma baleia corcunda e albina, considerada por muitos o único exemplar em todo o mundo, surgiu acompanhada por outras quatro baleias, numa altura em decorre a sua migração anual da Antártica para as águas mais quentes de Queensland, estado do nordeste da Austrália, para acasalarem ou dar à luz os seus filhotes. Estima-se que perto de 15 mil baleias seguiam o mesmo percurso este ano.

Os observadores de baleias australianos acreditam que se trata de Migaloo – palavra aborígene que quer dizer companheiro branco. Segundo um estudo realizado em 2003 pela Universidade Southern Cross, em Nova-Gales do Sul, Migaloo é um macho, com cerca de 28 a 30 anos. A esperança de vida para estas baleias é de perto de 80 anos.

Já em 2011, uma baleia branca, aparentemente com apenas algumas semanas de vida, apareceu perto das ilhas Whitsunday, ao largo de Queensland, mas nunca mais foi vista, não se sabendo se ainda está viva, conta à AFP Oskar Peterson, responsável do Centro de Investigação de Baleias Brancas, com sede na Austrália. Quanto à baleia que há dois dias nada na costa australiana, Oskar Peterson acredita que é a “única baleia branca do hemisfério sul” que o centro conhece. "Vimos um espécime branco ao largo da Noruega, na região do Árctico, mas é tudo", acrescentou.

Ao Guardian, Oskar Peterson descreveu a sua observação da baleia. “Ele brilha. É impossível não darmos por ele quando o vemos lá fora a uma certa distância. E é como azul florescente quando o vemos de perto”.

Observar baleias como Migaloo e outras é um grande atractivo para o turismo local. Porém, a observação de animais como este macho requere regras apertadas impostas pelas autoridades, que prevêem a aplicação de coimas se forem violadas. É obrigatório estar a 500 metros da baleia e a 600 se se for a bordo de um avião ou jetskis.

Desde quinta-feira, o responsável do centro de investigação de baleias brancas indica que aumentou bastante o número de interessados em ver o que se pensa ser Migaloo. “É fenomenal. Há tanto interesse nesta baleia branca”, confessou ao Guardian.