Nintendo não fica atrás nesta E3

A E3 é considerado o maior evento da indústria dos videojogos. Ivan Barroso está na conferência e conta-nos as novidades

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Jonathan Alcorn/Reuters

Depois das conferências de segunda-feira, o grande destaque do dia seguinte era a Nintendo. É sabido de antemão que a empresa nipônica tem se posicionado, ou antes, destacado pelos seus títulos first-party. Aliás entre as três maiores empresas (Nintendo, Sony e Microsoft), seguramente, a “big-N” é a quem tem mais exclusivos capaz dum momento para o outro dispararem vendas das suas consolas. O problema é realmente o suporte 3rd party de massas, como da EA e as suas múltiplas franchisings milionárias (como Fifa ou Battlefield) que na Nintendo estão ausentes.

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Depois das conferências de segunda-feira, o grande destaque do dia seguinte era a Nintendo. É sabido de antemão que a empresa nipônica tem se posicionado, ou antes, destacado pelos seus títulos first-party. Aliás entre as três maiores empresas (Nintendo, Sony e Microsoft), seguramente, a “big-N” é a quem tem mais exclusivos capaz dum momento para o outro dispararem vendas das suas consolas. O problema é realmente o suporte 3rd party de massas, como da EA e as suas múltiplas franchisings milionárias (como Fifa ou Battlefield) que na Nintendo estão ausentes.

Tal como o ano passado, este ano a conferência da Nintendo foi digital, focando-se num discurso mais directo ao consumidor, ou neste caso ao jogador. Claro que já havia algumas expectativas, como o anúncio dum novo Zelda, mais novidades sobre o Bayonetta 2 e as possíveis surpresas para este ano.

Sinceramente, só o inicio da conferência é digno de menção. Um vídeo em que Reggie Fils-Aime (Presidente da Nintendo of America) e Satoru Iwata (Presidente da Nintendo of Japan) encenam um combate digno dos tempos de Dragon Ball, e que mais tarde é resolvido através duma partida do novo Super Smash Bros. Tudo isto evidentemente para promover o jogo, e também uma nova linha de bonecos Nintendo chamada Amiibo, que mesmo Reggie reconhece seguir a formula de Skylander ou Disney Infinity. Há muito dinheiro a ser ganho ali, e a Nintendo sabe que têm as personagens certas para o fazer.

Pelo meio da conferência chegaram os anúncios de Mario Maker (título provisório duma espécie de editor de níveis clássicos do Mario), mais dois títulos Pokémon (Omega Ruby e Alpha Sapphire), um novo capítulo de Monster Hunter (MH 4 Ultimate), mais uma aliança com a Sega (Sonic Boom), projectos ainda prematuros como Star Fox, Giant Robot e Guard, e outros dignos da loucura saudável do Japão, como Splatoon ou Yoshi's Wooly World. Sinceramente, dos novos títulos apresentados, arregalei os olhos com o trailer de Xenoblade Chronicles X e quando anunciaram que Bayonetta 2 vai ser incluindo num pacote com o original! Excelente.

Claro que o “melhor da festa”, foi o anúncio do novo Zelda (além do já conhecido Hyrule Warriors), ainda sem título definitivo, mas prometido não só com uma direcção artística muito interessante, mas também num open-world. Vá lá, uma espécie de Skyrim em Hyrule. Se o vídeo mostrado é mesmo do motor de jogo, a Nintendo certamente tem aqui um título para movimentar vendas.

Pronto. Acabou. Agora já sabemos o que Nintendo, Sony e Microsoft nos vão trazer durante este ano e o que prometem para o próximo. Talvez esta tenha sido uma E3 bastante equilibrada, aliás, as diversas comunidades ainda discutem sobre qual foi a melhor conferência e sem consenso à vista. Pessoalmente, acho que ganhamos todos. Seja qual for a consola de eleição, existem títulos fortes para cada uma.