Equipa dos Camarões a caminho do Brasil depois de resolvida a polémica

Jogadores recusaram-se a viajar para o Brasil. Desacordo em relação aos prémios de participação no Campeonato do Mundo esteve na base do incidente.

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Sameual Eto'o e os restantes companheiros da selecção dos Camarões não concordam com o que lhes querem pagar no Mundial 2014 John Macdougall/AFP

A viagem da comitiva da selecção camaronesa para o Brasil esteve em risco quando os jogadores se recusaram a entrar no avião que os devia transportar. Entretanto, os jogadores e a federação chegaram a acordo quanto aos prémios de jogo para a competição.

Os jogadores defendiam que o prémio de 75 mil euros prometido pela federação pela participação no Mundial não era suficiente, de acordo com a BBC. No entanto, após uma reunião de emergência com os dirigentes da federação, ambas as partes conseguiram resolver a questão e a comitiva pôde seguir para o Brasil, doze horas depois do horário previsto.

"Optámos pela transparência. Não há problema e acho que a equipa deve estar mobilizada para que todos olhem na mesma direcção", disse à BBC o presidente da federação, Joseph Owona.

De acordo com o jornal francês L'Equipe, os jogadores dos "leões indomáveis", após a vitória frente à Moldávia, num jogo de preparação, boicotaram a cerimónia de entrega à equipa da bandeira dos Camarões, com a presença do primeiro-ministro camaronês e na qual acabou por ser a equipa técnica, liderada pelo selecionador Volker Finke, a receber o símbolo nacional.

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A viagem da comitiva da selecção camaronesa para o Brasil esteve em risco quando os jogadores se recusaram a entrar no avião que os devia transportar. Entretanto, os jogadores e a federação chegaram a acordo quanto aos prémios de jogo para a competição.

Os jogadores defendiam que o prémio de 75 mil euros prometido pela federação pela participação no Mundial não era suficiente, de acordo com a BBC. No entanto, após uma reunião de emergência com os dirigentes da federação, ambas as partes conseguiram resolver a questão e a comitiva pôde seguir para o Brasil, doze horas depois do horário previsto.

"Optámos pela transparência. Não há problema e acho que a equipa deve estar mobilizada para que todos olhem na mesma direcção", disse à BBC o presidente da federação, Joseph Owona.

De acordo com o jornal francês L'Equipe, os jogadores dos "leões indomáveis", após a vitória frente à Moldávia, num jogo de preparação, boicotaram a cerimónia de entrega à equipa da bandeira dos Camarões, com a presença do primeiro-ministro camaronês e na qual acabou por ser a equipa técnica, liderada pelo selecionador Volker Finke, a receber o símbolo nacional.

A questão parecia resolvida quando os futebolistas aceitaram suspender a greve aos treinos a 23 de Maio e jogar o "amigável" com a Alemanha (2-2), enquanto aguardavam o acordo com a federação camaronesa quanto aos prémios, cujos valores oferecidos não corresponderam às expectativas dos jogadores.

Em 2002, antes do Mundial disputado na Coreia do Sul e no Japão, ocorreu um caso similar quando a equipa permaneceu num hotel na localidade francesa de Roissy até alcançarem os valores monetários desejados. Depois, na competição, acabaram por ser eliminados na fase de grupos.

Os Camarões estão no grupo A e iniciam a sua participação no Mundial já na próxima sexta-feira, contra o México. A selecção africana terá ainda de defrontar o Brasil, a 17 de Junho, e a Croácia, a 23 de Junho.