Passos Coelho diz que agora é preciso olhar para as políticas sociais

Primeiro-ministro afirma que chegou o tempo de "sarar as feridas" e atacar as "causas profundas" dos problemas colectivos.

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Passos diz que os investidores voltaram a desconfiar de Portugal Enric Vives Rubio

"Agora chegou o tempo de sararmos as feridas abertas por tudo aquilo por que passámos. Agora poderemos olhar com uma redobrada atenção para as políticas sociais e para atacar as causas mais profundas destes nossos problemas colectivos", afirmou Passos Coelho, no encerramento de um congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, no Porto.

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"Agora chegou o tempo de sararmos as feridas abertas por tudo aquilo por que passámos. Agora poderemos olhar com uma redobrada atenção para as políticas sociais e para atacar as causas mais profundas destes nossos problemas colectivos", afirmou Passos Coelho, no encerramento de um congresso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, no Porto.

Para o primeiro-ministro, essa é "uma das condições para uma economia mais dinâmica, com mais crescimento e inovação, com mais e melhores empregos", bem como para alcançar uma democracia mais madura e mais robusta".

Pedro Passos Coelho alertou ainda para a necessidade de "segurança e previsibilidade" para que o Estado não falhe "nas suas obrigações", tenha contas "equilibradas" e uma "estratégia orçamental plurianual consistente e credível".

"Para não falhar nas suas obrigações, o Estado tem de ter as suas contas equilibradas. Essa é uma das finalidades principais de uma estratégia orçamental plurianual consistente e credível, sobretudo num país que acabou de fechar um programa de assistência externa e que tem níveis muito elevados de endividamento -- quer público, quer privado", afirmou.