PAN ficou-se pelos 1,72% mas se fossem legislativas elegia um deputado por Lisboa

Partido diz que provou ser uma “alternativa viável” e avisa que vai começar a trabalhar para no próximo ano conseguir um deputado pelo círculo de Lisboa.

Estes resultados permitem ao PAN considerar que estas eleições afirmaram o partido, que foi constituído em Janeiro de 2011, como uma “alternativa viável”. “Os resultados não permitiram que o nosso partido conseguisse um assento no Parlamento Europeu, mas mostram que, um pouco por todo o país, o PAN cresceu em relação aos resultados obtidos nas legislativas de 2011”, afirma o partido em comunicado.

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Estes resultados permitem ao PAN considerar que estas eleições afirmaram o partido, que foi constituído em Janeiro de 2011, como uma “alternativa viável”. “Os resultados não permitiram que o nosso partido conseguisse um assento no Parlamento Europeu, mas mostram que, um pouco por todo o país, o PAN cresceu em relação aos resultados obtidos nas legislativas de 2011”, afirma o partido em comunicado.

Este crescimento foi especialmente expressivo no arquipélago da Madeira, onde passou dos 1,72% nas legislativas de 2011 para 3,34% este domingo.

No global nacional, e quando faltavam apurar duas freguesias – a actualização dos dados foi suspensa pela CNE por volta da 1h – o PAN registava 56.339 votos, representando 1,72% do total. Resultados promissores num quadro em que a abstenção aumentou substancialmente, a extrema-direita cresceu na Europa e boa parte dos jovens portugueses emigrou – e boa parte do eleitorado do PAN é gente jovem.

Queixando-se do “desinteresse” dos media em relação à sua mensagem, o PAN afirma que estes números mostram o reconhecimento da “importância e pertinência” das suas propostas. “Os resultados obtidos incentivam-nos a arregaçar as mangas e a começar já a trabalhar para que nas eleições para a Assembleia da República que se vão realizar em 2015 consigamos representação parlamentar com a eleição de pelo menos um deputado”.