Miguel Almeida pôs Zon e Optimus a falar a uma só voz

O romance durou sete anos, mas deu frutos. E, na sexta-feira, as duas empresas deram lugar à NOS.

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Miguel Almeida era presidente da Optimus até à fusão com a Zon José Maria Ferreira

A apresentação da marca surge quase um ano e meio depois de a Sonaecom (que detinha a Optimus e é dona do PÚBLICO) e a empresária angolana Isabel dos Santos (que era a maior accionista da Zon) terem chegado a um acordo de fusão, repartindo em partes iguais o capital da nova operadora. Este passo era esperado pelo mercado há já muito tempo, desde o spin off da PT Multimédia (a antecessora da Zon) em 2007. Mas só os sucessivos reforços da filha do Presidente da República de Angola nesta empresa é que vieram abrir definitivamente a porta ao negócio.

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A apresentação da marca surge quase um ano e meio depois de a Sonaecom (que detinha a Optimus e é dona do PÚBLICO) e a empresária angolana Isabel dos Santos (que era a maior accionista da Zon) terem chegado a um acordo de fusão, repartindo em partes iguais o capital da nova operadora. Este passo era esperado pelo mercado há já muito tempo, desde o spin off da PT Multimédia (a antecessora da Zon) em 2007. Mas só os sucessivos reforços da filha do Presidente da República de Angola nesta empresa é que vieram abrir definitivamente a porta ao negócio.

Ganham as duas empresas, porque se complementam. Ganha o mercado, pela dinâmica que a fusão veio e virá a gerar. E ganham os consumidores, porque a concorrência é uma incubadora de inovação, de agressividade comercial e, por isso, de ofertas mais diversificadas e competitivas.

Mas tal como o seu concorrente PT, que já em Janeiro tinha deixado cair a marca TMN e apostado as fichas todas na transversalidade da MEO, a Zon e a Optimus, agora NOS, têm muitos desafios pela frente, a começar pela retracção do consumo no mercado interno. E, já a partir de Junho, assumem o serviço público universal de telecomunicações, roubando à PT esse estatuto, depois de um concurso lançado pelo Governo.