O FC Porto bateu no fundo na altura certa para o Olhanense

Os algarvios derrotaram os portistas por 2-1 e continuam na luta pela permanência na Liga.

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Os empates da concorrência não deixaram o Olhanense fugir ao último lugar do campeonato, mas apesar de continuar dependente de terceiros para evitar a despromoção, os jogadores do clube algarvio deram uma lição de entrega e profissionalismo aos atletas do ainda campeão nacional.

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Os empates da concorrência não deixaram o Olhanense fugir ao último lugar do campeonato, mas apesar de continuar dependente de terceiros para evitar a despromoção, os jogadores do clube algarvio deram uma lição de entrega e profissionalismo aos atletas do ainda campeão nacional.

Com pouco mais do que a honra e dignidade em jogo, a equipa do FC Porto conseguiu fazer no Estádio José Arcanjo ainda pior do que já se tinha visto durante esta época.

Sem nada a ganhar mas muito a perder, Luís Castro tentou injectar sangue novo na equipa com a entrada de Tozé, mas o internacional sub-21 português, que foi uma das figuras da formação B portista esta época, acabou por passar ao lado do jogo. E o jovem foi mais vítima do que réu. Estranhamente encostado à esquerda, Tozé nunca teve oportunidade de assumir o comando do jogo ofensivo dos portistas. Esse papel foi mais uma vez entregue a Carlos Eduardo que voltou a ser um flop.

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Obrigado a ganhar, Galderisi viu sair-lhe o jackpot aos 14’: após um livre, o veterano Per Kroldrup aproveitou uma cratera no meio da defesa portista para, com todo o tempo do mundo, bater Fabiano pela primeira vez.

O FC Porto, que até aí pouco ou nada tinha feito, continuou a cumprir a lei do menor esforço e os algarvios perceberam que a vitória estava mesmo ao seu alcance.

Sem surpresa, foi mesmo o Olhanense que voltou a marcar. Depois de o árbitro não assinalar um penálti cometido por Maicon e Dionisi ver um golo ser bem anulado, o avançado italiano fez o 2-0, aos 66’. Mais de 40 anos depois, estava certa nova vitória dos algarvios sobre o FC Porto e nem o grande golo de Herrera, aos 82’, numa altura em que os adeptos “azuis e brancos” mostravam o seu descontentamento nas bancadas, serviu para disfarçar uma das piores exibições dos últimos anos dos “dragões”