Portugueses contribuíram mais este ano para o peditório da Cáritas

Instituição de solidariedade ligada à Igreja agradeceu "generosidade" e "noção de partilha".

Foto
O objectivo do peditório é recolher fundos para ajudar os mais necessitados, diz a Cáritas Paulo Pimenta

O peditório realiza-se todos os anos e tem como objectivo recolher fundos “para minorar as dificuldades sociais das pessoas e famílias que chegam a cada uma das Cáritas Diocesanas”, lê-se no comunicado da instituição que diz ter apoiado, em 2013, mais de 139 mil pessoas, integradas em quase 53 mil agregados familiares.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O peditório realiza-se todos os anos e tem como objectivo recolher fundos “para minorar as dificuldades sociais das pessoas e famílias que chegam a cada uma das Cáritas Diocesanas”, lê-se no comunicado da instituição que diz ter apoiado, em 2013, mais de 139 mil pessoas, integradas em quase 53 mil agregados familiares.

No seu relatório anual lançado no final de Março, a Cáritas Europa alertou para o facto de a austeridade não estar a resultar e nalguns países, como Portugal, Espanha e Grécia, estarem a "acumular-se os efeitos negativos" desta orientação política na saúde das pessoas.

A situação de muitas pessoas continuará a agravar-se com o novo pacote de medidas de austeridade em Portugal, para cumprir as metas de redução do défice, avisou a organização que apontava Portugal como um dos países mais afectados pela situação de crise, além de Chipre, Grécia, Irlanda, Itália, Roménia e Espanha.

“Cinco anos depois do início da crise, o crescimento, se é que existe, ainda é ridiculamente baixo. O desemprego continua a aumentar, bem como o número de pessoas em situação de pobreza”, sintetizava então a Cáritas Europa sobre a situação nestes sete países.