Défice comercial do Japão quadruplica em Março

Exportações japonesas mantêm-se débeis, enquanto crescem importações de combustíveis e alimentos.

Foto
Japão é o país ao qual será exigido o maior esforço REUTERS/Desmond Boylan

As exportações do Japão subiram 1,8% em março para 6,38 biliões de ienes (45.049 milhões de euros), enquanto as importações aumentaram 18,1%, em termos anuais, ascendendo a 7,82 biliões de ienes (55.253 milhões de euros), de acordo com os dados do Ministério das Finanças nipónico.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

As exportações do Japão subiram 1,8% em março para 6,38 biliões de ienes (45.049 milhões de euros), enquanto as importações aumentaram 18,1%, em termos anuais, ascendendo a 7,82 biliões de ienes (55.253 milhões de euros), de acordo com os dados do Ministério das Finanças nipónico.

Na balança comercial do Japão, voltaram a pesar a desvalorização do iene e o ‘apagão’ nuclear após o acidente na central de Fukushima, provocado pelo sismo seguido de tsunami, ocorrido em Março de 2011.

A aquisição de hidrocarbonetos – principalmente gás natural liquefeito e petróleo – aumentou 14,8% para 2,78 biliões de ienes (19.621 milhões de euros), representando 35,5% do total das importações do Japão no mês de março.

Com a China, o seu principal parceiro comercial, o Japão registou um défice de 551.432 milhões de ienes (3.891 milhões de euros).

Já com os Estados Unidos obteve um saldo positivo de 511.045 milhões de ienes (3.606 milhões de euros).

Com a União Europeia, o seu terceiro parceiro comercial, o défice foi de 102.054 milhões de ienes (720 milhões de euros).