Jorge Jesus diz que jogadores foram brilhantes, Luís Castro assume responsabilidade

Benfica afastou o FC Porto na meia-final da Taça de Portugal.

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“Tivemos 27 minutos muito fortes, até à expulsão do Siqueira. Éramos uma equipa mais determinada. Depois da expulsão tivemos alguma dificuldade em nos adaptarmos ao facto de estarmos a jogar com dez elementos. Não tínhamos trabalhado ao longo da semana nesse sentido”.

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“Tivemos 27 minutos muito fortes, até à expulsão do Siqueira. Éramos uma equipa mais determinada. Depois da expulsão tivemos alguma dificuldade em nos adaptarmos ao facto de estarmos a jogar com dez elementos. Não tínhamos trabalhado ao longo da semana nesse sentido”.

“Na segunda parte sofremos o golo do empate. Mas somos uma equipa muito crente. Os jogadores do Benfica foram brilhantes. Para fazer golos nem sempre é necessário massacrar o adversário. Fomos felizes pelo nosso atrevimento”.

“Não podemos desvalorizar o FC Porto. É uma excelente equipa. Tem excelentes jogadores. Isto é uma vitória para os jogadores, adeptos e para o presidente do Benfica”.

“O André Gomes, além do golo que fez, estava a fazer um excelente jogo. Os meus jogadores sabem tudo o que hão-de fazer. Para mim não foi uma surpresa o André Gomes aparecer naquela zona [onde fez o golo]. O Benfica não tem apenas 11 jogadores. Ele fez um excelente jogo. Durante a semana preparei-o para isso e fico muito feliz por ter marcado”.

“Para se chegar às finais tem de se ganhar muitos jogos até lá chegar. Depois podem-se ganhar ou perder. Os jogos são todos para ganhar. Só as grandes equipas do mundo chegam às finais”.

Luís Castro, treinador do FC Porto: “Depois de termos chegado ao empate nada fazia prever este desfecho. Até então os guarda-redes não tinham tido muito trabalho. O resultado pendeu para quem cometeu menos erros defensivos”.

“Depois do golo do empate o Benfica teve alguma reacção, mas sem grandes oportunidades de golo. Era a nós que nos competia criar mais oportunidades porque tínhamos mais unidades em campo. Mas de um erro defensivo que cometemos instalou-se o resultado final e a partir daí não houve mais jogo”.

“Quando jogamos uma meia-final o objectivo é chegar à final. Tenho de me responsabilizar por não ter conseguido. Deveríamos ter feito mais do que fizemos. Não estamos na final por culpa própria”.

“O Pedro Proença entendeu que eu disse palavras ofensivas. Já não sei como me comportar nestas situações. A única coisa que eu disse foi: não há jogo desde que o Benfica fez o 3-1. Repito que não foi isso que o FC Porto perdeu, porque antes disso nós deveríamos ter feito mais”.