Seguiu-se o intervalo, algum sofrimento, mas o terceiro golo lá apareceu, aos 70’, com Alcacer a voltar a marcar e a empatar a eliminatória. Os últimos 20 minutos do tempo regulamentar não voltaram a mexer no marcador e tornou-se inevitável o prolongamento. Aos 113’, Paco Alcacer confirmou-se como o herói da partida, com um hat-trick, antes de Juan Bernat encerrar qualquer veleidade do Basileia, com o quinto do Valência, aos 118’.

Em Turim, palco da final desta edição da Liga Europa, a Juventus tinha uma missão bem mais fácil frente ao Lyon, face ao triunfo por 1-0 que trazia do jogo da primeira mão, em França. Os italianos procuraram resolver a eliminatória cedo e, logo aos 4’, uma falta sobre o argentino Tevez, possibilitou um livre em zona frontal, que Andrea Pirlo transformou em golo de forma magistral, sem dar hipóteses de defesa ao português Anthony Lopes.

Os franceses não baixaram os braços e, aos 18’, Briand empatou a partida, mantendo viva a esperança, já que um golo bastaria para alcançar as meias-finais. O encontro prosseguiu aberto, mas o resultado não iria sofrer alterações até ao final do primeiro tempo.

Os italianos regressaram do descanso determinados em não correr riscos desnecessários e partiram para cima dos franceses. Aos 61’ viram um golo anulado, mas, sete minutos depois, marcaram mesmo, na sequência de um forte remate de Caludio Marchisio, desviado por Umtiti e traindo o guarda-redes português. Estava feito o resultado final, com um acumulado de 3-1 para a Juventus no conjunto das duas mãos.

Com três Taças UEFA (1976-77, 1989-90, 1992-93) e duas Ligas dos Campeões (1984-85, 1995-96) no currículo, a Juventus surge nestas meias-finais da Liga Europa como o adversário mais temido em prova e também aquele que terá mais motivação para alcançar e vencer a final da prova, que poderá disputar em “casa”.