O sonho do Liverpool continua vivo e o do Arsenal está a desfazer-se

Triunfo pela margem mínima no terreno do West Ham repõe vantagem de dois pontos sobre o Chelsea.

Foto
Carl Court/AFP

Os jogos deste domingo da jornada 33 foram um cruzamento de clubes de duas cidades. O londrino Arsenal foi a Liverpool para defrontar o Everton, o Liverpool fez a viagem em sentido inverso para encontrar os “hammers”. Em Goodison Park, o Arsenal esperava recuperar algum moral e tranquilidade classificativa, mas o que encontrou foi um Everton de ambição superior. Os “toffees” colocaram-se na frente logo aos 14’, com um golo de Steven Naismith, numa recarga após Szczesny ter desviado um primeiro remate de Lukaku. O avançado belga emprestado pelo Chelsea fez o 2-0, aos 34’.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os jogos deste domingo da jornada 33 foram um cruzamento de clubes de duas cidades. O londrino Arsenal foi a Liverpool para defrontar o Everton, o Liverpool fez a viagem em sentido inverso para encontrar os “hammers”. Em Goodison Park, o Arsenal esperava recuperar algum moral e tranquilidade classificativa, mas o que encontrou foi um Everton de ambição superior. Os “toffees” colocaram-se na frente logo aos 14’, com um golo de Steven Naismith, numa recarga após Szczesny ter desviado um primeiro remate de Lukaku. O avançado belga emprestado pelo Chelsea fez o 2-0, aos 34’.

Foi o 13.º golo de Lukaku no campeonato e se José Mourinho está à procura de um avançado goleador para a próxima época, pode começar por olhar para este belga de apenas 20 anos, que só tem menos um golo marcado que o seu compatriota Eden Hazard, o melhor marcador do Chelsea. O golpe de misericórdia aconteceu aos 61’, com um autogolo de um ex-jogador do Everton, Mikel Arteta, confirmando a debilidade do Arsenal na hora de jogar em casa dos seus adversários directos. Nos jogos em casa de Manchester City, Chelsea, Liverpool e Everton, o Arsenal perdeu os quatro encontros, sofrendo, no total, 20 golos, e, agora, só tem mais um ponto que o Everton, que tem menos um jogo.

Em Londres, o Liverpool teve de sofrer para continuar a ser feliz e só lá chegou graças à frieza do seu capitão, Steven Gerrard, na hora de marcar penáltis. Aos 44’, transformou uma grande penalidade no 1-0 para o Liverpool (por mão na área) e, no minuto seguinte, Guy Demel repôs a igualdade com que se atingiu o intervalo, um golo polémico já que Andy Carroll fez falta sobre o guarda-redes Mignolet. A vitória veio de mais um penálti de Gerrard aos 71’, elevando para 10 o número de castigos máximos convertidos na temporada (falhou apenas um) e para 13 o total de golos no campeonato.

Em Itália, a AS Roma continua a não desarmar na perseguição à Juventus. A formação romana foi ao terreno do Cagliari vencer por 3-1 (a sua sexta vitória consecutiva) e reduziu para cinco pontos a diferença que a separa da “Juve”, que lidera, com 81 pontos, e que defronta hoje, em casa, o Livorno. Matias Destro foi a grande figura da partida, ao apontar os três golos da Roma, aos 32’, 56’ e 73’, enquanto o único golo da equipa da casa foi marcado, de penálti, pelo antigo avançado do Sporting Maurício Pinilla, já perto do final do jogo (89’).

Em Espanha, o Sevilha, adversário do FC Porto na Liga Europa, venceu facilmente o Espanyol por 4-1, num jogo que teve quatro portugueses em campo (Beto e Diogo Figueiras pelos andaluzes, Simão e Pizzi pelos catalães), e aproximou-se do Athletic Bilbau, que está em quarto e joga hoje com o Levante. Na Liga holandesa, o AZ, adversário do Benfica, não conseguiu melhor que um empate (1-1) no terreno do Roda, último classificado.