Novak Djokovic é o melhor jogador de Março

O sérvio repetiu a proeza de 2011 e triunfou em Miami, duas semanas depois de Indian Wells.

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Clive Brunskill/AFP

“Fiz um grande encontro. Do início ao fim, tudo saiu bem. Estou entusiasmado pela exibição que fiz, não o deixei entrar no court e entrar no seu ritmo. No geral, foi um torneio incrível e joguei bem nos momentos certos”, resumiu Djokovic, após vencer o 40.º duelo da maior rivalidade do ténis na Era Open (desde 1968), com um duplo 6-3. “Viemos para os EUA durante quatro semanas, para disputarmos dois torneios, o que nos deu tempo para me preparar bem. Talvez tenha sido essa a razão”, adiantou o sérvio, que reduziu para 18-22 o registo de vitórias-derrotas com Nadal.

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“Fiz um grande encontro. Do início ao fim, tudo saiu bem. Estou entusiasmado pela exibição que fiz, não o deixei entrar no court e entrar no seu ritmo. No geral, foi um torneio incrível e joguei bem nos momentos certos”, resumiu Djokovic, após vencer o 40.º duelo da maior rivalidade do ténis na Era Open (desde 1968), com um duplo 6-3. “Viemos para os EUA durante quatro semanas, para disputarmos dois torneios, o que nos deu tempo para me preparar bem. Talvez tenha sido essa a razão”, adiantou o sérvio, que reduziu para 18-22 o registo de vitórias-derrotas com Nadal.

Djokovic enfrentou um break-point no jogo inaugural, mas a partir daí foi ele o mais forte. A sua maior agressividade permitiu-lhe quebrar o adversário para 4-2, vantagem suficiente para fechar a primeira partida em 40 minutos.

Nadal não estava a jogar mal, mas o número dois do ranking fez tudo bem e o domínio prologou-se no segundo set, com Djokovic a obter novo break logo de entrada. A 1-3, Nadal teve de anular outro break-point, mas um jogo em branco do sérvio, para 5-3, encerrado com o quinto ás, colocou o líder do ranking sob enorme pressão. E o encontro não poderia terminar de forma mais simbólica senão com mais um break, ao fim de 1h24m.

Este quarto título em Miami (melhor só o hexacampeão Andre Agassi) e 18.º título Masters 1000 – que o coloca em terceiro nessa lista, atrás de Nadal (26) e Federer (21) – rendeu-lhe 572 mil euros e mil pontos para o ranking, reduzindo para 1900 a diferença pontual que o separa do líder. Dentro de duas semanas, estará no torneio de Monte Carlo, onde defende o título.

Nadal, que procurava ser o primeiro espanhol a triunfar em Miami, vai para a época de terra batida, sem a confiança desejada, mas sabendo que tem um ascendente sobre o rival: 31-3 nos duelos realizados nesse piso.

Antes, Martina Hingis conquistou, aos 33 anos, o seu primeiro título desde 2007. A ex-número um suíça e a alemã Sabine Lisicki ganharam os últimos sete pontos do match tie-break para vencerem as russas Elena Vesnina e Ekaterina Makarova, na final de pares: 4-6, 6-4 e 10/5.

Ainda nos EUA, Michelle Brito (126.ª mundial) conseguiu a entrada no quadro principal do WTA Tour de Charleston, ao vencer a norte-americana Madison Brengle (150.ª), por 7-5, 5-7 e 7-6 (7/3), num dramático encontro de três horas, no qual cometeu 13 duplas-faltas, recuperou de 0-3 no último set e salvou 20 dos 32 break-points que enfrentou.