Aos 83 anos, Bernie Ecclestone admite pensar na reforma
Em entrevista ao jornal Mirror, o presidente da Fórmula 1 admitiu, pela primeira vez, que 2014 pode ser a sua última temporada no comando da categoria.
Quando questionado pelo jornal inglês sobre se esta decisão está relacionada com o caso de corrupção pendente em tribunal, o presidente da Fórmula 1 negou, dizendo que “isto [o julgamento] não é nada”. “É a maneira de as pessoas lidarem com os negócios hoje em dia, comparado com antigamente, que é o problema. Eu nunca tive que saber nada sobre governação corporativa, sobre os diferentes comités, sobre comités de ética, ou sequer para que conselho comunicar [os problemas]. Eu nunca comuniquei nada para nenhum!”, explicou.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Quando questionado pelo jornal inglês sobre se esta decisão está relacionada com o caso de corrupção pendente em tribunal, o presidente da Fórmula 1 negou, dizendo que “isto [o julgamento] não é nada”. “É a maneira de as pessoas lidarem com os negócios hoje em dia, comparado com antigamente, que é o problema. Eu nunca tive que saber nada sobre governação corporativa, sobre os diferentes comités, sobre comités de ética, ou sequer para que conselho comunicar [os problemas]. Eu nunca comuniquei nada para nenhum!”, explicou.
A venda de 35% das acções da CVC, por 15 mil milhões de libras (aproximadamente 18 mil milhões de euros) pode ser, segundo Ecclestone, um dos motivos que potenciem a sua saída. “Se Donald McKenzie [co-fundador da CVC] decidir vender a sua parte na empresa, a minha estadia vai depender de quem a comprar”. Para o detentor dos direitos da Fórmula 1, a situação é “bastante simples”. “Eu sempre geri a empresa da forma que eu achei que devia ser gerida. A partir do minuto que não o puder fazer, eu saio”, ressaltou.
A saída de Bernie Ecclestone, um dos maiores magnatas do desporto da actualidade, assinalará o fim de uma longa relação de 40 anos entre o inglês e a principal categoria de automobilismo do mundo.