No primeiro combate de Castro, o KO chegou no último assalto

Na estreia do novo treinador, o FC Porto voltou a mostrar-se intranquilo, mas nos últimos minutos construiu uma vitória robusta sobre o Arouca (4-1). Os “dragões” chegam a Alvalade a dois pontos do Sporting.

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Quaresma falhou um penálti e marcou dois golos MIGUEL RIOPA/AFP

Antes de ir a combate com rivais da categoria “pesados” (Nápoles e Sporting), Castro começou por defrontar um adversário “super-pluma”. Para a estreia, o ex-treinador B portista queria “honrar” e “dar continuidade” ao trabalho do seu antecessor. E cumpriu. Com um “onze” praticamente decalcado dos anteriores, fez a alteração obrigatória (Mangala por Alex Sandro) e guardou, para o meio-campo, a única surpresa: lançou Defour, um proscrito de Paulo Fonseca, deixando no banco Josué e Quintero, duas opções mais ofensivas.

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Antes de ir a combate com rivais da categoria “pesados” (Nápoles e Sporting), Castro começou por defrontar um adversário “super-pluma”. Para a estreia, o ex-treinador B portista queria “honrar” e “dar continuidade” ao trabalho do seu antecessor. E cumpriu. Com um “onze” praticamente decalcado dos anteriores, fez a alteração obrigatória (Mangala por Alex Sandro) e guardou, para o meio-campo, a única surpresa: lançou Defour, um proscrito de Paulo Fonseca, deixando no banco Josué e Quintero, duas opções mais ofensivas.

Com uma equipa nas mãos que já gastou todas as vidas esta época, Castro dificilmente podia ambicionar melhor início de partida. Aparentemente libertos da pressão, os “dragões” entraram de forma autoritária. Carlos Eduardo (4’) e Jackson (8’) começaram por ameaçar, mas o golo portista não tardou: aos 11’, Varela pareceu tropeçar em si próprio, mas o árbitro marcou penálti e Quaresma agradeceu. O jogo corria bem ao FC Porto, que continuava a golpear o adversário e, 12 minutos depois, Carlos Eduardo levou novamente o Arouca ao tapete (2-0).

A lógica dizia que os “dragões” podiam mudar o “chip” para Nápoles, mas com este FC Porto nenhuma vantagem dá segurança. Na primeira oportunidade, aos 30’, o Arouca reduziu (Rui Sampaio), quatro minutos depois Cissé (em posição irregular) esteve perto do empate e, aos 35’, Quaresma falhou um penálti. Os assobios regressavam ao Dragão e a “parceria” entre jogadores e adeptos portistas voltava a ser ameaçada.

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Com intranquilidade q.b. do outro lado, o Arouca tentou, muito timidamente, a sua sorte na segunda parte. Com mais bola, a equipa de Pedro Emanuel deixou-se de apenas ver jogar e, em dois lances consecutivos (71’) lançou o pânico na defesa do FC Porto. Mas o atrevimento foi fugaz. Já com Quintero em campo, os “dragões” reagiram, Quaresma redimiu-se do penálti falhado (3-1, aos 83’) e Jackson, já em período de descontos, mostrou que ainda sabe marcar golos e deixou o Arouca definitivamente KO.