Um empate mau, um empate bom

Depois do 2-2 da primeira mão, o FC Porto esteve a perder 2-0 e 3-2, mas conseguiu uma igualdade ?a três golos que garantiu o acesso aos oitavos-de-final da Liga Europa.

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Foto: Daniel Roland/AFP

A equipa portuense estava obrigada a marcar golos na Alemanha para seguir em frente, mas começou por sofrê-los. Ao contrário do jogo do Dragão, em que desperdiçou um avanço de 2-0, teve de recuperar de uma desvantagem igual. Fê-lo, graças ao goleador Mangala, mas depois voltou a deixar os alemães voltarem à liderança. O último golo do jogo, o que valeu o apuramento, foi apontado pelo suplente Ghilas, aos 86’.

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A equipa portuense estava obrigada a marcar golos na Alemanha para seguir em frente, mas começou por sofrê-los. Ao contrário do jogo do Dragão, em que desperdiçou um avanço de 2-0, teve de recuperar de uma desvantagem igual. Fê-lo, graças ao goleador Mangala, mas depois voltou a deixar os alemães voltarem à liderança. O último golo do jogo, o que valeu o apuramento, foi apontado pelo suplente Ghilas, aos 86’.

A desinspiração de Jackson Martínez, mal nas recepções, e um cabeceamento defeituoso de Herrera anularam a inspiração de Danilo na primeira meia hora. Aproveitou-se disso o Eintracht, que rapidamente colocava muitos jogadores na área de Helton. Aigner, num toque subtil, aproveitou uma assistência de Meier para inaugurar o marcador (37’).

O resultado ao intervalo estava mau para o FC Porto, mas ainda pioraria antes de melhorar. Helton, sozinho contra três adversários isolados, nada pôde fazer e Meier, servido por Barnetta, só teve de chutar para a baliza (52’).
Ligado ao mau resultado da primeira mão, Mangala agigantou-se e resolveu voltar a empatar a eliminatória. O francês, melhor à frente do que atrás, apareceu imparável na área contrária para surpreender o Eintracht: reduziu após um cruzamento de Quaresma e igualou, na sequência de um livre estudado e aproveitando um centro de Fernando (58’ e 71’). Sempre de cabeça.

Pelo meio, houve um lance decisivo de Varela, que esteve perto de marcar um autogolo infeliz, mas salvou o lance em cima da linha.

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Com o prolongamento à vista, os portistas voltaram a cometer mais um erro na defesa e o conjunto alemão não perdoou. Meier, um quebra-cabeças para os adversários, fez o 3-2 (76’). O jogo não teria tempo extra. Novamente por baixo na eliminatória, a formação de Paulo Fonseca foi buscar forças aos suplentes. Trapp defendeu o remate de Licá, mas Ghilas não desperdiçou na recarga.

É a segunda vez que o FC Porto sofre três golos na UEFA e não perde o jogo. Salvaram-no os golos marcados fora, que aliviaram a pressão sobre a equipa e o treinador.