Rua das Flores, no Porto, precisa de obra de correcção do piso... novo

Rua é pedonal mas tem um desnível traiçoeiro a separar o eixo central, utilizável por veículos para cargas e descargas. Muitas pessoas já caíram.

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Aviso, no início da rua, alerta para os riscos que o passeio desnivelado representa para os transeuntes Renato Cruz Santos

“Não se percebe uma coisa destas. Mas ninguém viu que isto podia acontecer? Ou faziam os passeios a uns dez centímetros de altura, ou mantinham tudo ao mesmo nível”, queixa-se o comerciante. Era suposto que tivesse sido colocado um material diferente, a assinalar a passagem para a área central, só utilizável por veículos para cargas e descargas. Mas tal não aconteceu. A homogeneidade é tal que um olhar mais distraído pelo interessante brasão de uma casa em ruínas, por exemplo, pode redundar, facilmente, num pé torcido.

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“Não se percebe uma coisa destas. Mas ninguém viu que isto podia acontecer? Ou faziam os passeios a uns dez centímetros de altura, ou mantinham tudo ao mesmo nível”, queixa-se o comerciante. Era suposto que tivesse sido colocado um material diferente, a assinalar a passagem para a área central, só utilizável por veículos para cargas e descargas. Mas tal não aconteceu. A homogeneidade é tal que um olhar mais distraído pelo interessante brasão de uma casa em ruínas, por exemplo, pode redundar, facilmente, num pé torcido.

“Após terem sido equacionadas várias soluções, tomou-se agora a decisão de transformar as arestas existentes em rampas, ‘lapidando’ os passeios, tornando assim a passagem mais suave. Esta solução evitará as quedas que se registam, aumentando a mobilidade para pessoas com limitações a esse nível, nomeadamente em cadeiras de rodas, etc”, respondeu ao PÚBLICO o gabinete de comunicação da autarquia.

Outra queixa de alguns comerciantes tem que ver com o gás natural, que não há. O município explicou que apesar de completamente infra-estruturada, a rua não tem fornecimento de gás natural, porque o operador “não mostrou interesse na implantação da rede, pese embora a câmara tenha solicitado a sua intervenção. Não havendo interesse e não sendo essa uma competência da câmara, não foi instalada”, argumenta. A rua onde vai ser testado um projecto que recorre às novas tecnologias também não tem ainda rede de fibra óptica mas essa, assegura a autarquia, já está a ser instalada pela Portugal Telecom.