Câmara de Constância exige nova ponte sobre o Tejo

Travessia existente está com trânsito condicionado. E a ponte de Abrantes vai estar em obras 18 meses.

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A velha ponte já não chega para as necessidades. E a autarquia exige uma nova Miguel Manso

Através de um comunicado, a autarquia considera que a nova ponte é um "investimento imprescindível ao desenvolvimento económico da região e do país", e determinante para a continuidade de empresas como a Caima e a Mitsubishi, os serviços do EcoParque do Relvão, na Chamusca, e até do Campo Militar de Santa Margarida, entre outros".

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Através de um comunicado, a autarquia considera que a nova ponte é um "investimento imprescindível ao desenvolvimento económico da região e do país", e determinante para a continuidade de empresas como a Caima e a Mitsubishi, os serviços do EcoParque do Relvão, na Chamusca, e até do Campo Militar de Santa Margarida, entre outros".

A Câmara sublinha ainda que "as dificuldades de circulação nesta zona central do país agravar-se-ão nos próximos tempos com o início das obras de reabilitação da ponte de Abrantes", que se deverão estender por um período de 18 meses, tendo criticado que uma nova travessia não esteja inscrita no relatório final de infraestruturas de elevado valor acrescentado da Estradas de Portugal (EP).

No documento, o município de Constância recorda que as quatro pontes sobre o Tejo (desde Santarém a Abrantes) "são todas obras de arte construídas no século XIX e princípios do século XX, e que, no que concerne à ligação Constância Sul/Praia do Ribatejo, "a mesma funciona com as condicionantes impostas em termos de tonelagem, altura e largura dos veículos, impedindo a circulação a pesados".

"Voltamos a insistir na construção de uma nova ponte na zona do Médio Tejo, que sirva Constância, Abrantes e a Chamusca, a bem das populações e do desenvolvimento e prosperidade desta região", disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Constância, Júlia Amorim (CDU).

"Esta é a altura própria para insistir na construção desta obra estruturante, uma ponte que responda às necessidades do presente e do futuro, tendo em conta o próximo quadro comunitário de apoio", vincou.

A autarca disse que ainda vai insistir junto da EP para que levante "de imediato ou a curto prazo" as restrições que condicionam a passagem na atual travessia, composta por um tabuleiro onde a circulação se desenrola num único sentido, alternadamente e regulado por via semafórica.

"Os custos inerentes à manutenção dessas restrições são suportados pela Câmara de Constância e, ironicamente, são essas restrições que estão a prejudicar as populações, as empresas, e o nosso desenvolvimento turístico e económico", realçou.