Merkel baixa a idade de reforma para os 63 anos a quem tenha mais descontos

Merkel baixa a idade de reforma para os 63 anos, no caso dos trabalhadores com mais de 45 anos de descontos. Isto depois de pressionar a Europa a aumentar a idade de aposentação.

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Angela Merkel exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia JOHANNES EISELE/AFP

Esta reforma das pensões é defendida pelo líder dos sociais-democratas e pelo ministro da Economia, Sigmar Gabriel. "As pessoas de que estamos a falar trabalharam de forma extraordinária ao longo da sua vida. Trabalharam em condições duríssimas, conheceram a semana laboral de seis dias e muito mais do que 40 horas", afirmou Gabriel, de acordo com o jornal espanhol El Mundo.

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Esta reforma das pensões é defendida pelo líder dos sociais-democratas e pelo ministro da Economia, Sigmar Gabriel. "As pessoas de que estamos a falar trabalharam de forma extraordinária ao longo da sua vida. Trabalharam em condições duríssimas, conheceram a semana laboral de seis dias e muito mais do que 40 horas", afirmou Gabriel, de acordo com o jornal espanhol El Mundo.

O mesmo país que tem pressionado o resto dos seus parceiros europeus a aumentar a idade de aposentação (tal como está a suceder em Portugal) realiza agora uma reforma das suas próprias pensões que define a aposentação aos 63 anos e que será aprovada no próximo dia de 29 de Fevereiro para que possa ser direccionada ao Parlamento sob a forma de projecto de lei.

Esta medida surgiu no âmbito do plano do pacote de pensões discutido pelo Governo de coligação entre a CDU de Angela Merkel e os sociais-democratas do SPD, na quinta-feira, na Alemanha. No âmbito das reformas propostas, para além da diminuição da idade de reforma, está também um aumento de pensões para mães com filhos nascidos antes de 1992. O pacote de pensões proposto pela ministra do Trabalho, Andrea Nahles, vai custar 60 mil milhões de euros, até 2020.