Dirigentes próximos de Portas querem estrutura paralela à comissão política

As figuras mais relevantes próximas de Paulo Portas propõem a criação de uma estrutura autónoma paralela à comissão política nacional que irá sustentar as posições públicas assumidas pelo partido.

A estrutura propõe-se “sustentar e enquadrar as propostas” feitas pelo partido e deve estar em articulação directa com a Comissão Política. Aliás, os subscritores desta moção pedem mesmo esse compromisso: “É nossa opinião que a Comissão Política Nacional deve assumir o compromisso, em Congresso, de cuidar de fortalecer a actividade do Gabinete de Estudos através de uma articulação constante e de uma actuação consequente a esse trabalho”.

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A estrutura propõe-se “sustentar e enquadrar as propostas” feitas pelo partido e deve estar em articulação directa com a Comissão Política. Aliás, os subscritores desta moção pedem mesmo esse compromisso: “É nossa opinião que a Comissão Política Nacional deve assumir o compromisso, em Congresso, de cuidar de fortalecer a actividade do Gabinete de Estudos através de uma articulação constante e de uma actuação consequente a esse trabalho”.

O gabinete de estudos é proposto como a estrutura que irá fazer a captação e envolver os novos quadros no partido bem como fazer a formação de militantes. Terá um director, um director-adjunto, nomeados pela comissão directiva, o órgão mais restrito do líder do CDS, e por um vogal para fazer a ligação com o grupo parlamentar. A ligação “é essencial para dar consistência à acção política como para atrair pessoas e ideias”.

Trata-se de uma proposta para destinada a “reforçar a consistência” do CDS que é mais habitual nos partidos quando estão na oposição e a preparar-se para assumir o poder. E Paulo Portas não a esqueceu na sua própria moção, sublinhando a necessidade de articular o Gabinete de Estudos com a direcção do partido.

A nível interno, a moção propõe a realização de referendos internos como instrumento privilegiado de participação dos militantes e simpatizantes.

O texto é subscrito por Leonardo Mathias, secretário de Estado-Adjunto da Economia, Miguel Morais Leitão, secretário de Estado do vice-primeiro-ministro e por Diogo Belford Henriques, assessor político de Paulo Portas.