China suspende proibição de vender consolas de jogos

A medida permite que “empresas com investimento estrangeiro” criem consolas na zona de comércio livre de Xangai e as vendam no resto do território chinês.

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Os PC dominam o mercado de videojogos chinês Nir Elias/Reuters

A medida, porém, implica limitações: permite que “empresas com investimento estrangeiro” criem consolas na zona de comércio livre de Xangai e as vendam no resto do território chinês, depois de aprovação por parte das autoridades culturais.

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A medida, porém, implica limitações: permite que “empresas com investimento estrangeiro” criem consolas na zona de comércio livre de Xangai e as vendam no resto do território chinês, depois de aprovação por parte das autoridades culturais.

Aquela zona foi estabelecida no ano passado para fomentar o investimento empresarial e faz parte de medidas de abertura da economia do país.

Na China, as receitas de videojogos cresceram mais de um terço em 2012, atingindo os 11 mil milhões de euros no ano passado, mas os fabricantes de consolas terão de lutar por quota de mercado num país em que toda uma geração cresceu sem uma PlayStation, Xbox ou Wii e onde são líderes os jogos gratuitos para PC e os jogos para dispositivos móveis.

A ausência de consolas deixou os jogos para PC com quase dois terços do mercado, de acordo com dados divulgados em Dezembro, na conferência anual da indústria de videojogos chinesa. Os jogos online representavam pouco mais de 15% e os jogos móveis eram tinham uma fatia de quase 14%.

A China baniu os jogos de consolas há mais de 13 anos, justificando a medida com o efeito adverso na saúde mental dos jovens.