Fernando Gomes defende ida de Eusébio para o Panteão Nacional

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“Do meu ponto de vista, o Eusébio deve estar no Panteão Nacional, porque se assumiu durante a vida como um ser humano e um jogador de eleição, de merecimento dessa figura nacional”, defendeu o dirigente da FPF.

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“Do meu ponto de vista, o Eusébio deve estar no Panteão Nacional, porque se assumiu durante a vida como um ser humano e um jogador de eleição, de merecimento dessa figura nacional”, defendeu o dirigente da FPF.

Fernando Gomes falou à margem de uma audiência com Cavaco Silva, na qual convidou o Presidente da República para presidir à comissão de honra da FPF em ano de centenário, que se assinala a 31 de Março.

O dirigente federativo disse ainda que a morte de Eusébio manterá o que a FPF tinha previsto no plano de actividades: de “enaltecer e valorizar” os jogadores que fizeram parte da selecção e da FPF em 100 anos.

“Não é o facto de nos ter deixado fisicamente que o vamos deixar de fazer, o que estava programado continuará, a título póstumo”, referiu.

Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 4h30, vítima de paragem cardiorrespiratória.

O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.

Eusébio nasceu a 25 de Janeiro de 1942 em Lourenço Marques (actual Maputo), em Moçambique.