Uma rua com o nome do arquitecto Alcino Soutinho

Executivo da Câmara do Porto aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do arquitecto.

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Alcino Coutinho faleceu no domingo Adriano Miranda

O voto de pesar, assinado pelo presidente Rui Moreira, comentava que a morte de Alcinho Soutinho, no domingo, aos 83 anos, constitui “uma enorme perda para a arquitectura portuguesa”. Correia Fernandes, emocionado, foi mais longe. “Há 50 anos que tenho nele uma referência como cidadão, como homem de cultura, como arquitecto, sobretudo, como amigo e cidadão deste país”.

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O voto de pesar, assinado pelo presidente Rui Moreira, comentava que a morte de Alcinho Soutinho, no domingo, aos 83 anos, constitui “uma enorme perda para a arquitectura portuguesa”. Correia Fernandes, emocionado, foi mais longe. “Há 50 anos que tenho nele uma referência como cidadão, como homem de cultura, como arquitecto, sobretudo, como amigo e cidadão deste país”.

O arquitecto e vereador do Urbanismo disse que Alcino Soutinho “fez quase tudo o que um indivíduo deve fazer” e, se se ficou pelo “quase”, foi porque o cancro não o deixou ir mais longe. E ao executivo pediu mais. “Uma figura da cidade que desaparece deve ter uma memória que a perpetue. Faço votos para que esta câmara, em momento oportuno, a perpetue, atribuindo o nome [de Alcino Soutinho] a uma rua da cidade ou de outra forma que considere adequada”.

Amorim Pereira, do PSD, que tem escritório no mesmo edifício onde Alcino Soutinho tinha também um espaço de trabalho, quis “enfatizar a perda que [a morte do arquitecto] significa para a cultura e a arquitectura portuguesa”, afirmando ainda: “Admiro as suas qualidades pessoais e de arquitecto, que são parte do património português.”

O funeral do arquitecto nascido em Vila Nova de Gaia e autor, entre outros projectos, do edifício da Câmara de Matosinhos, realizou-se esta manhã, neste município.