Google patenteia assistente pessoal para redes sociais

Sistema descrito analisa comportamentos anteriores e dados de ferramentas como o email e os SMS para sugerir o que o utilizador pode fazer em plataformas como o Facebook e o Twitter.

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Motor de busca terá de remover termos quando houver queixas Tobias Schwarz/Reuters

O sistema descrito na patente pode analisar dados de várias ferramentas de comunicação do utilizador (como emails, SMS e comportamento anterior nas redes sociais) e sugerir “reacções ou mensagens para o utilizador enviar”. As sugestões são apresentadas numa interface que permite ao utilizador aceitar a sugestão e enviar a mensagem ou fazer a acção respectiva, ou então eliminar a sugestão ou simplesmente ignorá-la. A tecnologia mostra também ao utilizador o conteúdo original para o qual foi sugerida uma reacção, bem como as interacções de outros utilizadores com aquele conteúdo.

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O sistema descrito na patente pode analisar dados de várias ferramentas de comunicação do utilizador (como emails, SMS e comportamento anterior nas redes sociais) e sugerir “reacções ou mensagens para o utilizador enviar”. As sugestões são apresentadas numa interface que permite ao utilizador aceitar a sugestão e enviar a mensagem ou fazer a acção respectiva, ou então eliminar a sugestão ou simplesmente ignorá-la. A tecnologia mostra também ao utilizador o conteúdo original para o qual foi sugerida uma reacção, bem como as interacções de outros utilizadores com aquele conteúdo.

A patente agora aceite foi submetida à entidade americana responsável há mais de dois anos por um engenheiro de software chamado Ashish Bhatia, que entretanto deixou o Google, uma empresa cujos serviços têm vindo a tornar-se progressivamente mais ajustados a cada utilizador. As empresas tecnológicas registam patentes com frequência, o que não significa que estas venham a dar origem a produtos.

“Com o aumento da utilização e popularidade das redes sociais, o valor destas redes aumentou exponencialmente”, escreveu Bhatia. “No entanto, isto significa que o número de mensagens e a informação que cada utilizador tem de processar também aumentaram na mesma proporção. É frequentemente difícil para os utilizadores manterem-se a par e responderem a todas as mensagens que recebem”.