Rui Moreira oferece à PSP duas hipóteses para instalar esquadra na zona de Cedofeita

Imóveis camarários podem ser cedidos ao MAI por uma renda “irrisória”, explicou o presidente da Câmara do Porto

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Rui Moreira foi ao Aljube apresentar cumprimentos ao comandante metropolitano da PSP, Francisco Bagina Nelson Garrido

O presidente da câmara apresentou ontem as duas hipóteses ao comandante metropolitano da PSP, que vai agora, com a tutela, verificar se alguma delas serve para a utilização em causa. E se o problema com a esquadra encerrada foi a renda – que subiu consideravelmente, com a nova lei –, agora Rui Moreira garante que essa questão não se colocará. “É uma questão irrisória. Qualquer um dos edifícios precisa é de obras de adaptação, que teriam de ser suportadas pelo Ministério da Administração Interna”, adiantou o autarca nas instalações do comando metropolitano, no Aljube, à saída do encontro com o comandante Francisco Bagina. Este acabou por não prestar declarações, pois permaneceu em reunião com o vereador da Protecção Civil, Manuel Sampaio Pimentel.

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O presidente da câmara apresentou ontem as duas hipóteses ao comandante metropolitano da PSP, que vai agora, com a tutela, verificar se alguma delas serve para a utilização em causa. E se o problema com a esquadra encerrada foi a renda – que subiu consideravelmente, com a nova lei –, agora Rui Moreira garante que essa questão não se colocará. “É uma questão irrisória. Qualquer um dos edifícios precisa é de obras de adaptação, que teriam de ser suportadas pelo Ministério da Administração Interna”, adiantou o autarca nas instalações do comando metropolitano, no Aljube, à saída do encontro com o comandante Francisco Bagina. Este acabou por não prestar declarações, pois permaneceu em reunião com o vereador da Protecção Civil, Manuel Sampaio Pimentel.

Rui Moreira não quis revelar a localização dos edifícios em causa, tendo em conta que não sabe se algum deles servirá as necessidades da PSP, mas explicou que ficam nas proximidades da actual esquadra, que até estava instalada num imóvel que a própria edilidade arrendou a um privado e depois subarrendou à polícia. A autarquia vai agora esperar que o MAI e o comando analisem as duas soluções, para resolver a questão da presença da PSP naquela zona da cidade, presença essa que as duas instituições consideram importante manter.
O presidente da câmara adiantou ainda que Sampaio Pimentel e Francisco Bagina continuaram a reunião para discutirem outras questões, entre elas a do alargamento da videovigilância a outras zonas da cidade. O Porto tem câmaras nos espaços públicos da Ribeira, mas o sistema foi desligado, e a autarquia, agora liderada pelo independente Rui Moreira, pretende não só encontrar condições para o reactivar, como também admite alargar o recurso a este dispositivo, que fica sempre sob alçada da PSP – que tem de dar parecer também para a instalação das câmaras.