Nacional e Olhanense anularam-se na Choupana

Empate sem golos em jogo relativo da nona jornada da I Liga.

Foto
A equipa de Manuel Machado ficou reduzida a dez jogadores Francisco Leong/AFP

Os “alvinegros” foram quem mais procurou vencer, mas o facto de terem jogado 61 minutos com apenas dez jogadores, devido à expulsão de Aly Ghazal, também influenciou o jogo e as intenções dos madeirenses, tendo em conta a estratégia que havia sido delineada pelo técnico Manuel Machado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os “alvinegros” foram quem mais procurou vencer, mas o facto de terem jogado 61 minutos com apenas dez jogadores, devido à expulsão de Aly Ghazal, também influenciou o jogo e as intenções dos madeirenses, tendo em conta a estratégia que havia sido delineada pelo técnico Manuel Machado.

A equipa de Olhão, que ainda não venceu fora de casa na presente época, somou o terceiro empate como forasteiras, encontrando-se agora na 12.ª posição, com nove pontos, enquanto o conjunto da Choupana é quarto, com 14.

Num jogo sem muita história, dado que as equipas não conseguiram marcar, foi o Olhanense quem esteve mais próximo da baliza adversária durante a primeira parte. Pelé (3’), Vokjtus (14’), Dionisi (23’) e Celestino (33’) criaram os lances mais perigosos dos algarvios, enquanto o Nacional respondeu de forma ténue, com Djaniny a desfrutar de uma grande oportunidade (20’), a que Belec respondeu da melhor forma.

A expulsão de Aly Ghazal, logo aos 29 minutos, alterou a estratégia dos madeirenses, uma vez que o episódio obrigou o técnico Manuel Machado a uma imprevista alteração táctica. Com isso, o jogo ficou pouco definido, com o Nacional a procurar assumir o controlo, mas com o Olhanense a dificultar a circulação da bola.

Na segunda parte, os insulares assumiram o jogo e andaram sempre mais próximos da baliza adversária, mas Candeias (63 minutos) e Rafa (74’) viram Belec negar-lhes o golo.

No último quarto de hora, o Olhanense mostrou-se acomodado à ideia de conquistar um ponto e arriscou pouco, enquanto o Nacional se revelava impotente para ultrapassar a muralha defensiva construída pelos algarvios.